O conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, afirmou, na terça-feira (19.ago.2025), que não se pode discutir sobre inclusão digital sem considerar o trabalho das PPPs (Prestadoras de Pequeno Porte) que fornecem conectividade para áreas “desatendidas pelas grandes operadoras” no Brasil.
Não se pode discutir sobre competitividade se não considerarmos as pequenas empresas. Se incluirmos digitalmente o Brasil e levarmos conectividade àquelas cidades com menos de 30.000 habitantes, que são negligenciadas por tecnologias e pelas grandes operadoras, então estaremos falando em inclusão.
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Ele afirma que 29 milhões de residências possuem acesso à internet banda larga graças às PPPs, que são capazes de “alcançar áreas onde as grandes operadoras não conseguem e torná-las realidade”.
As pequenas prestadoras de serviços respondem por 56% dos acessos fixos de banda larga. As PPPs deixaram de ser apenas provedores e agora são operadoras. Inicialmente não possuíam espectro, mas atualmente pelo menos sete delas o detêm e oferecem serviços semelhantes aos de grandes operadoras.
As PPPs são responsáveis por mais da metade dos acessos de banda larga no Brasil, evidenciando o desenvolvimento dessas empresas no mercado.
O ministro Aquino declarou que a agência tem procurado aumentar a participação dessas empresas em licitações de espectro e estabelecer condições regulatórias que permitam que elas concorram em igualdade com as grandes operadoras.
A TelComp
A TelComp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas) reúne aproximadamente 60 operadoras de telecomunicações e atua para promover a competição como motor para o desenvolvimento do setor. Com 25 anos de atuação, a associação representa os interesses de operadoras de telefonia fixa e móvel, banda larga e acesso à internet, TV por assinatura, data centers, serviços corporativos, atacado e cabos submarinos.
Fonte por: Poder 360