A inexorável morte: reflexões sobre a vida e a mortalidade

Após três surtos de hepatite e um aneurisma cerebral, fui convidado para congressos de enfermeiras, a quem devemos muito.

30/11/2025 2:40

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(Imagem de reprodução da internet).

Reflexões sobre a Vida e a Morte

Em momentos desafiadores, como a iminência da morte, é comum refletir sobre a vida. Na década de 1960, aos 30 anos, enfrentei três surtos de hepatite, uma doença considerada perigosa e mortal na época. Apesar das dificuldades, consegui superar essa fase crítica.

Em 1996, aos 60 anos, enfrentei um aneurisma em uma artéria cerebral prestes a explodir. Graças à intervenção dos médicos Marcos Stávale, Ophir Irony e Andréa Carta, que cuidou da parte burocrática com a Amil, consegui sobreviver a essa situação extrema.

Contribuições e Reconhecimento

Após a cirurgia, escrevi o livro Veia Bailarina, que se tornou uma referência para pacientes que enfrentam cirurgias de alto risco. O livro é uma fonte de conforto e esperança para muitos.

Fui convidado a participar de congressos voltados para enfermeiras, profissionais essenciais que desempenham um papel fundamental em momentos de crise. Elas são as responsáveis por cuidar e apoiar pacientes, mesmo diante de desafios emocionais e físicos.

A Importância das Enfermeiras

As enfermeiras que me atenderam no hospital Samaritano merecem ser homenageadas. Sua dedicação e carinho são exemplos de humanidade em um mundo polarizado e muitas vezes hostil.

Essas profissionais representam a solução para muitos dos problemas atuais, mostrando que o amor ao próximo é possível, mesmo em tempos difíceis. A humanidade, que existe há mais de dois milhões de anos, parece cada vez mais desumana, e é através de ações como as delas que podemos encontrar esperança.

Perspectivas Futuras

Após minha experiência hospitalar, sinto-me renovado e com a expectativa de viver mais. Tenho um romance em andamento e uma neta de dois anos e meio que me inspira diariamente. Ela, com sua inocência, me lembra da importância de cuidar da vida e das relações.

Embora eu me considere apenas um cronista, acredito que a verdadeira salvação do mundo reside nas mãos das enfermeiras e enfermeiros. Eles lutam pela vida com uma força admirável e, se tivermos a sensibilidade de valorizar seu trabalho, poderemos construir um futuro melhor.

Fonte por: Estadao

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