Abel é grande, mas o Palmeiras é ainda maior

Abel Ferreira e sua trajetória no Palmeiras

Recentemente, Abel Ferreira comentou que “ninguém queria vir para o Palmeiras e alguém foi até o Paok buscar um treinador”. Essa afirmação reflete a realidade da época, onde Anderson Barros, então diretor executivo, foi um dos principais responsáveis pela negociação, embora a decisão final tenha sido coletiva da diretoria.

No final de 2020, Abel deixou o Paok após um início conturbado, ocupando a 6ª posição após seis rodadas e sendo eliminado precocemente da Champions e da Europa League. A insatisfação da torcida era evidente, com protestos e críticas severas na imprensa grega, que o considerava um dos técnicos mais contestados da era Ivan Savvidis.

Após a saída de Abel, o interino Pablo García assumiu e levou o time a um desempenho impressionante, conquistando quase todos os jogos e terminando a temporada regular em 2º lugar. Nos playoffs, o Paok quase conquistou o título, perdendo para o Olympiacos por detalhes, mas garantiu uma vaga na fase de grupos da Champions League seguinte. A troca de treinadores foi vista como um alívio para o clube.

Atualmente, há um certo arrependimento em Salonica ao ver Abel conquistando títulos no Brasil. No entanto, a mudança foi benéfica para ambos os lados: o Paok se reestruturou, conquistou duas Copas da Grécia em 2021 e 2022 e finalmente venceu a Super League na temporada 2023-24. Abel encontrou um ambiente ideal no Palmeiras, com uma estrutura de alto nível e um elenco forte, o que possibilitou seu sucesso.

Conclusão sobre a transferência de Abel Ferreira

A transferência de Abel Ferreira é um exemplo raro em que todos os envolvidos saíram ganhando. Ele se tornou uma figura importante no Palmeiras, mas, mesmo com seu sucesso, nunca será maior que o clube. Sua história no time é brilhante e marca uma fase de conquistas significativas.

Fonte por: Jovem Pan