Acareação do caso Banco Master: tudo o que sabemos até agora

Ministro Dias Toffoli marca audiência com Daniel Vorcaro, Paulo Henrique Costa e Ailton de Aquino para terça-feira (30)

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Ministro do STF Dias Toffoli, em sessão de 13 de setembro, na qual começaram a ser julgados os primeiros réus por envolvimento no 8 de janeiro.

Ministro do STF Dias Toffoli, em sessão de 13 de setembro, na qual começaram a ser julgados os primeiros réus por envolvimento no 8 de janeiro.

Acareação sobre a Venda do Banco Master

Na próxima terça-feira (30), às 14h, ocorrerá uma acareação envolvendo o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), Paulo Henrique Costa, e o diretor do Banco Central, Ailton de Aquino. A audiência foi determinada pelo ministro Dias Toffoli, do STF, e será realizada por videoconferência.

O objetivo da acareação é confrontar versões e esclarecer divergências relacionadas à suposta fraude de R$ 12,2 bilhões na operação de venda do Banco Master para o BRB.

Preocupações da Polícia Federal

De acordo com informações, a Polícia Federal expressou preocupação com a decisão de Toffoli. Investigadores consideram que a acareação é prematura, uma vez que o processo ainda está em fase inicial.

A principal apreensão é que a acareação ocorra antes dos depoimentos individuais das partes envolvidas. Além disso, a iniciativa não foi solicitada pela PF, mas determinada diretamente pelo ministro.

Fontes ligadas à investigação temem que as testemunhas, especialmente funcionários do Banco Central que denunciaram as supostas fraudes, possam se sentir intimidadas.

PGR Solicita Suspensão da Acareação

Na noite anterior, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a suspensão da acareação, alegando que sua realização neste momento é “prematura” e deve ser suspensa por tempo indefinido.

Gonet argumentou que a acareação poderá ser realizada assim que forem preenchidos os requisitos que a legitimam e a tornam útil.

Decisão de Toffoli

Cerca de duas horas após o pedido do procurador, Toffoli rejeitou a solicitação e manteve a audiência marcada para a próxima terça-feira. O processo e a decisão permanecem em sigilo.

O ministro concluiu que já existem motivos suficientes para a realização da acareação nesta fase da investigação, indicando que há contradições claras nas descobertas do inquérito que tramita em seu gabinete.

Fonte por: CNN Brasil

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