Acordem: Trump não é o salvador do mundo
Recuo de Trump revela desinteresse do presidente americano pelos rumos do Brasil
Trump e Bolsonaro: A Relação em Declínio
Em uma entrevista ao portal BBC News Brasil, o ex-embaixador americano John Feeley afirmou que Donald Trump se distanciou de Jair Bolsonaro, pois não deseja associar sua imagem a um “perdedor”. Essa mudança de postura evidencia que o presidente dos Estados Unidos não está preocupado com a democracia brasileira.
Feeley destacou que Trump utilizou Bolsonaro como uma justificativa para suas políticas tarifárias, sem considerar os impactos na política interna do Brasil.
Sanções e Pressões Geopolíticas
Sobre a aplicação da lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, Feeley sugere que Trump pode ter agido a pedido de seu secretário de Estado, Marco Rubio. Essa ação poderia servir como uma ferramenta de pressão geopolítica nas negociações com o Brasil.
A revogação das sanções a Moraes e a redução de tarifas para cerca de 900 produtos provavelmente vieram com um preço: a possibilidade de os Estados Unidos explorarem terras raras no Brasil e a expectativa de que Lula possa influenciar a saída de Maduro do poder, o que seria uma grande vitória para Trump.
Interesses Pessoais em Jogo
É claro que Trump está priorizando seus próprios interesses, e não atua como um “salvador da democracia ocidental”, como alguns setores da direita brasileira acreditaram. Essa dinâmica revela a complexidade das relações internacionais e a necessidade de os líderes brasileiros estarem atentos às verdadeiras motivações por trás das ações de seus parceiros.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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