Advogado da Rumble afirma que prisão de Bolsonaro ofende Trump

Prisão de Jair Bolsonaro é considerada ato de má fé

O advogado Martin de Luca, que representa as empresas Rumble e Trump Media em ações judiciais contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, classificou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro como um ato de “má fé” e com motivação política. De Luca argumentou que a decisão de Moraes intensifica a “caça às bruxas” que levou à imposição de tarifas pelos Estados Unidos contra o Brasil.

Contexto da prisão e repercussões

Em julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma sobretaxa de 50% sobre as exportações brasileiras, atribuindo essa medida à postura do STF em relação a Bolsonaro. Recentemente, Trump reduziu as tarifas sobre produtos brasileiros, como café e carne, mas a prisão de Bolsonaro foi vista como uma escalada na tensão entre os dois países.

De Luca destacou que a prisão preventiva de Bolsonaro não se baseou em provas concretas de risco de fuga, mas em especulações. Ele criticou a decisão de Moraes, afirmando que a escolha do momento foi um desafio ao governo dos EUA, que havia demonstrado boa vontade ao amenizar as tarifas.

Detalhes sobre a condenação de Bolsonaro

Jair Bolsonaro teve sua prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, que alegou risco de fuga e tentativa de violação de tornozeleira eletrônica. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de detenção por crimes relacionados a uma tentativa de golpe que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.

Os crimes pelos quais Bolsonaro foi sentenciado incluem:

• Organização criminosa armada;
• Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• Golpe de Estado;
• Dano qualificado pela violência e grave ameaça ao patrimônio da União;
• Deterioração de patrimônio tombado.

Considerações finais sobre a situação

A prisão de Bolsonaro levanta questões sobre o estado de direito no Brasil e a relação entre o ex-presidente e a administração Trump. A situação continua a gerar debates acalorados sobre a política nacional e internacional, refletindo a complexidade das relações entre os dois países e as implicações legais para o ex-presidente.

Fonte por: CNN Brasil