Agência aponta falhas de engenharia como causa da implosão do submersível Titan
Relatório aponta que a OceanGate falhou em monitorar em tempo real os dados da embarcação sob pressão.

Relatório aponta falhas no submersível Titan que resultaram em tragédia
Um relatório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos revelou que falhas de engenharia e testes inadequados foram fatores cruciais para a implosão do submersível Titan em 2023. A investigação, divulgada em 15 de novembro, destacou problemas significativos na operação da OceanGate e erros de projeto que culminaram na tragédia, que resultou na morte de cinco pessoas a bordo.
O NTSB afirmou que o processo de engenharia da OceanGate foi insuficiente, levando à construção de um submersível com diversas anomalias que não atendia aos requisitos de resistência e durabilidade. Além disso, a empresa não realizou testes adequados, o que resultou em uma falta de conhecimento sobre a real capacidade do Titan, que estava provavelmente abaixo do esperado.
Monitoramento inadequado e consequências
O relatório também indicou que a OceanGate falhou em monitorar os dados do submersível em tempo real, o que impediu a identificação de danos que exigiriam a retirada imediata do Titan após uma imersão anterior. Entre os ocupantes do submersível estava o CEO da OceanGate, Stockton Rush, acompanhado por outros exploradores e cientistas.
A comunicação com o submersível foi perdida uma hora e meia após a imersão em 18 de junho de 2023, desencadeando uma busca que atraiu a atenção mundial. Os destroços foram localizados dias depois, a cerca de 500 metros da proa do Titanic. Após o incidente, a OceanGate suspendeu suas operações e enfrenta processos judiciais por negligência.
Histórico do Titanic e suas consequências
Os destroços do Titanic foram descobertos em 1985, a 650 km da costa canadense, a uma profundidade de 4 mil metros. Desde então, a área tem sido visitada por caçadores de tesouros e turistas. O Titanic, que partiu de Southampton em 10 de abril de 1912, naufragou cinco dias depois após colidir com um iceberg, resultando na morte de quase 1.500 dos 2.224 passageiros e tripulantes a bordo.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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