Alcolumbre planeja prosseguir com sabatina de Jorge Messias

Presidente do Senado planeja sabatina do AGU em 10 de dezembro, sem mensagem do Palácio do Planalto, conforme apuração de Edilene Lopes.

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(Imagem de reprodução da internet).

Sabatina de Jorge Messias para o STF segue em pauta

A falta de uma mensagem oficial do Palácio do Planalto não deve impedir a sabatina de Jorge Messias, indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), planeja conduzir a avaliação no dia 10 de dezembro, mesmo sem a formalização necessária, conforme apurado por fontes próximas ao assunto.

Embora a indicação de Messias tenha sido publicada no Diário Oficial da União, o processo no Senado normalmente requer uma mensagem específica do Executivo. Alcolumbre, no entanto, pretende iniciar o processo utilizando a própria publicação do Diário Oficial, com uma leitura programada para o dia 3 de dezembro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Desafios e articulações políticas

A situação atual reflete um conflito entre o Senado e o Palácio do Planalto, que parece preferir o adiamento da sabatina. Messias tem buscado apoio entre parlamentares evangélicos, participando de eventos e realizando articulações para fortalecer sua posição no Senado.

A votação na CCJ, que é aberta, pode ser mais favorável a Messias. Contudo, o cenário se complica no plenário do Senado, onde a votação é secreta. Uma eventual rejeição do indicado poderia resultar em um desgaste significativo nas relações entre o Senado e o Palácio do Planalto.

Em meio a essas tensões, surgem negociações sobre possíveis nomeações para a presidência do Banco do Brasil, o que poderia ajudar a reduzir as resistências ao nome de Messias. A decisão de Alcolumbre de marcar a sabatina sem a mensagem oficial e a ausência de resposta do Executivo transformaram a indicação em um novo campo de disputas políticas.

Conclusão sobre a sabatina de Messias

A sabatina de Jorge Messias para o STF se torna um tema central nas articulações políticas atuais, refletindo as tensões entre o Senado e o governo. O desfecho desse processo poderá impactar significativamente as relações institucionais e a dinâmica política no país.

Fonte por: CNN Brasil

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