Aldo Rebelo afirma que Lula é ‘refém do Supremo’ e se candidata à Presidência com proposta anti-PT

Ex-ministro se filia ao partido Democracia Cristã e critica paralisia dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Aldo Rebelo anuncia candidatura à Presidência em 2026

O ex-ministro Aldo Rebelo oficializou sua candidatura à Presidência da República pelo partido Democracia Cristã (DC) nas eleições de 2026. Sua plataforma política é baseada nos “4Rs”: retomada do crescimento, redução das desigualdades, revalorização da democracia e reconstrução da agenda de defesa nacional. Rebelo, que já foi aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora critica duramente o governo e instituições ligadas ao meio ambiente e aos povos indígenas, como o Ibama e a Funai.

Críticas ao governo e instituições

Rebelo afirma que instituições como o Ibama e o Ministério Público estão impedindo o progresso do país. Ele declarou: “Ou você remove os obstáculos para o crescimento ou o Brasil não vai sair do lugar”. Para ele, essas entidades imobilizam as alavancas do desenvolvimento nacional, que incluem as fronteiras da agroindústria, da energia e dos minérios.

Desligamento do MDB e nova trajetória política

Após coordenar o programa “Caminhos para o Brasil – Nosso País, Nossa Causa” pelo MDB, Rebelo anunciou sua saída do partido. Ele agora busca a presidência pelo Democracia Cristã, que não tinha um novo candidato desde 1998. A mudança marca a saída de José Maria Eymael da liderança do partido, dando espaço a um novo perfil político.

Relação com Lula e propostas de anistia

Rebelo, que já ocupou cargos importantes durante os governos petistas, como o Ministério da Coordenação Política e o Ministério do Esporte, se distanciou do PT e se aproximou de posturas mais conservadoras. Ele critica Lula, afirmando que o presidente é “refém” do Supremo Tribunal Federal (STF) e que o Brasil precisa de um governo com mais autoridade.

Além disso, Rebelo defende a anistia para todos os envolvidos em conflitos políticos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele argumenta que a pacificação do país passa pelo esquecimento de disputas passadas, enfatizando que o foco deve ser o futuro do Brasil.

Fonte por: Estadao

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