ANP libera importação de gás natural da Bolívia pela Petrobras

Permissão de 2 anos autoriza a importação de até 20 milhões de m³ diários para o mercado brasileiro. Confira no Poder360.

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Cosan amplia presença no mercado de gás natural

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Autorização da ANP para Importação de Gás Natural pela Petrobras

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concedeu à Petrobras a autorização para importar gás natural da Bolívia. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em 31 de dezembro de 2025, permitindo que a empresa importe até 20 milhões de m³ de gás por dia, com validade de dois anos a partir de 1º de janeiro de 2026.

Detalhes da Importação de Gás Natural

O volume autorizado inclui gás para o sistema de transporte e permite a entrega de até 2,8 milhões de m³ diários no ponto de entrega de San Matias, em Mato Grosso. O gás será transportado por gasodutos, com entradas no Brasil nos municípios de Corumbá (MS) e Cárceres (MT), atendendo ao mercado de gás natural, exceto na Região Norte, e à demanda do parque termelétrico do Mato Grosso.

Limitações na Região Norte

A exclusão da Região Norte se deve a limitações físicas e logísticas, uma vez que o gás importado da Bolívia circula pela malha integrada do Centro-Sul, que não se conecta com a Região Norte.

Regulamentação e Exigências da ANP

A autorização foi baseada na Lei do Gás (14.134 de 2021), que reformulou o marco regulatório do setor, ampliando a atuação da ANP na fiscalização das atividades de transporte e comercialização de gás. A Petrobras cumpriu todas as exigências técnicas e regulatórias estabelecidas pela agência.

O gás importado deve atender às especificações técnicas definidas pela ANP, garantindo compatibilidade com o sistema de transporte e distribuição brasileiro. A Petrobras também deverá apresentar contratos de compra e venda com fornecedores bolivianos e enviar relatórios mensais detalhando volumes importados, energia equivalente, poder calorífico e preços do gás no ponto de internalização.

Transparência e Penalidades

Parte das informações sobre a importação será divulgada no site da ANP, promovendo transparência no mercado. A autorização poderá ser revogada em caso de descumprimento da legislação ou a pedido da própria empresa, além de possíveis penalidades em caso de irregularidades.

Fonte por: Poder 360

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