Austrália enfrenta “rede de material satânico de abuso sexual infantil”

Polícia do país detém quatro homens por compartilhar conteúdo “abominável” com rede internacional.

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Polícia de Nova Gales do Sul, na Austrália, prendeu um homem após uma investigação sobre uma "rede internacional de distribuição de material satânico de abuso sexual infantil"

Polícia de Nova Gales do Sul, na Austrália, prendeu um homem após uma investigação sobre uma "rede internacional de distribuição de material satânico de abuso sexual infantil"

Quatro homens presos por envolvimento em rede de abuso infantil na Austrália

Quatro homens foram detidos na Austrália sob suspeita de participação em uma “rede internacional de material satânico de abuso sexual infantil”, conforme informações da polícia local.

A superintendente detetive Jayne Doherty, responsável pela divisão de crimes sexuais de Nova Gales do Sul, relatou que os suspeitos teriam compartilhado conteúdo “abominável” que incluía imagens de menores, variando de bebês a crianças de 12 anos, além de animais. As autoridades estão em processo de identificação das vítimas.

Detalhes da investigação e das prisões

A polícia alega que o grupo internacional estava envolvido em conversas e na troca de material que retratava abuso e tortura infantil, utilizando símbolos e rituais associados ao satanismo e ao ocultismo. A detetive Doherty destacou que a investigação é parte da Força-Tarefa Constantine, criada para investigar a distribuição online de material de abuso sexual infantil com temas ritualísticos.

Na semana passada, foram encontrados milhares de vídeos em dispositivos eletrônicos apreendidos durante operações em Sydney. Entre os conteúdos, estavam imagens de abuso sexual de animais. Um dos detidos, um homem de 26 anos, é considerado um dos líderes do grupo e foi preso no bairro de Waterloo.

Acusações e próximos passos legais

O homem de 26 anos enfrenta várias acusações, incluindo posse e distribuição de material de abuso infantil, além de posse de material de bestialidade. Outros três homens, de 46, 42 e 39 anos, também foram presos em Malabar, todos relacionados à mesma rede de abuso. Eles estão sob custódia e terão suas fianças negadas, com comparecimento ao tribunal agendado para janeiro do próximo ano.

A polícia continua a analisar “milhares de arquivos” para identificar outros possíveis membros do grupo que possam ter compartilhado imagens em plataformas criptografadas. A detetive Doherty enfatizou que o abuso é particularmente devastador, dado o caráter ritualístico das discussões entre os envolvidos.

Conclusão sobre a gravidade do caso

As autoridades australianas estão intensificando os esforços para desmantelar essa rede de abuso, que se destaca pela gravidade e pela natureza ritualística dos crimes. A investigação continua em andamento, com a expectativa de que mais informações sobre as vítimas e os envolvidos sejam reveladas.

Fonte por: CNN Brasil

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