Barros e Moraes recebem 26 influenciadores no STF
Participou do encontro que fez parte do evento “Leis e Likes: o papel do Judiciário e a influência digital”; veja a lista com os nomes de quem foi.

Os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, do STF, receberam um grupo de 26 influenciadores digitais no último dia da segunda edição do evento “Leis e Likes – Papel do Judiciário e Influência Digital”, que visa aproximar o Judiciário de criadores de conteúdo. O evento foi organizado em parceria com a ONG Redes Cordiais e contou com patrocínio do YouTube, da OAB e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
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Na primeira discussão, Alexandre de Moraes abordou a “influência responsável”, a “liberdade de expressão” e a “democracia”. Afirmou que as redes sociais são ferramentas inovadoras, porém têm sido distorcidas por grandes grupos políticos e econômicos com fins ideológicos. “O que é proibido no mundo real não pode ser permitido no ambiente virtual, nem mais, nem menos”, declarou.
Barroso, na 2ª roda, discutiu o tema “inteligência artificial, desinformação e o mundo que queremos”. Ele mencionou riscos da tecnologia, incluindo seu uso bélico, impactos no mercado de trabalho e a disseminação de notícias falsas. Declarou que nenhuma justificativa legitima a mentira ou a incitação ao ódio e defendeu que “a boa-fé e a boa vontade são indispensáveis para que possamos viver de forma plena, com paz interior”.
Imagens de influenciadores digitais no evento do Supremo.
O programa foi finalizado no TSE, com visita institucional e encerramento formal. O STF declarou que nenhum influenciador recebeu honorários e que a participação possui caráter social, sem custos para a Corte.
Consulte a lista dos 26 influenciadores que participaram do STF.
Crítica opositora
A participação de influenciadores no STF (Supremo Tribunal Federal) no evento “Leis e Likes” foi criticada por políticos da oposição. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) publicou: “Após ver essa imagem milhões de brasileiros se sentiram influenciados a não serem esquerdistas”.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a iniciativa: “Estava proibido chamar alguém conhecido?”
Fonte por: Poder 360