Beijing busca acordo para flexibilizar o controle sobre a importação de semicondutores dos EUA

Países asiáticos negociam acesso a componente para inteligência artificial com cidadãos dos Estados Unidos.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A China negocia com os Estados Unidos a flexibilização das restrições de importação de chips HBM (memória de alta largura de banda), utilizados em inteligência artificial.

Na última edição do jornal britânico “Financial Times”, publicada no domingo (10.ago.2025), o assunto foi abordado em reuniões recentes entre o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent.

A China busca a flexibilização de restrições como parte de um acordo comercial para uma possível cúpula entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, sem data estabelecida.

O término para que os dois países alcancem um acordo sobre tarifas está previsto para a próxima terça-feira (12.ago). O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, não descarta a possibilidade de um adiamento de 90 dias.

As restrições à venda de chips chineses foram implementadas em 2022, durante o governo do então presidente Joe Biden (Partido Democrata).

Em 2024, Biden prorrogou essas restrições aos chips HBM.

A Nvidia, principal fabricante norte-americana de chips para inteligência artificial, criou um componente específico para o mercado chinês, o H20.

A proposta do componente representava um indicativo dos Estados Unidos para buscar um entendimento comercial. Contudo, a China acredita que o chip possui falhas de segurança, razão pela qual deseja progredir com a abertura do mercado de HBM.

As restrições à venda de chips chineses dificultam a capacidade das empresas chinesas de desenvolverem seus próprios chips de inteligência artificial.

A Casa Branca, o Departamento de Estado e o Ministério das Relações Exteriores da China não emitiram declarações oficiais sobre a reportagem do “Financial Times”.

Fonte por: Poder 360

Sair da versão mobile