Críticas de Guilherme Boulos às Operações Policiais no Rio de Janeiro
O ministro Guilherme Boulos, da Secretaria Geral da Presidência da República, criticou as recentes operações policiais nos complexos da Maré e do Alemão, no Rio de Janeiro, durante um evento em Brasília, no dia 3 de novembro de 2025. Ele afirmou que alguns políticos utilizam “populismo à base de sangue” ao abordar essas ações, fazendo uma referência indireta ao governador Cláudio Castro, que liderou as operações.
Boulos destacou que existem duas abordagens para combater o crime. A primeira, segundo ele, é a ação direta e espetacular, que não traz resultados duradouros. A segunda abordagem envolve atacar as raízes da criminalidade, uma estratégia que, segundo Boulos, está sendo adotada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Estratégias de Combate ao Crime Organizado
O ministro enfatizou a importância de uma estratégia baseada em inteligência e investigação financeira, citando a operação Carbono Oculto, que visou postos de gasolina e fintechs supostamente ligadas a grupos criminosos, como o PCC. Ele ressaltou que o combate ao crime deve focar na lavagem de dinheiro e nas estruturas que financiam atividades ilegais.
Boulos criticou a abordagem de ocupações policiais em comunidades de baixa renda, argumentando que tratar famílias trabalhadoras como criminosas é uma atitude preconceituosa e desumana. Ele defendeu que as operações policiais devem ser complementadas por ações de inteligência, que são mais eficazes no combate ao crime organizado.
Conclusão sobre o Combate ao Crime no Brasil
O ministro concluiu que o governo atual é o mais forte no combate ao crime organizado que o Brasil já teve. Ele comparou a eficácia de operações de inteligência com ações ostensivas, afirmando que as apreensões realizadas sem disparar tiros são significativamente maiores. Boulos defendeu que o país deve investir em um modelo de combate ao crime que seja firme e inteligente, evitando a demagogia que pode prejudicar a vida das pessoas.
Fonte por: Poder 360
