Boulos no Planalto marca afastamento de Lula do Centrão e aposta em confronto, dizem líderes

Líderes identificam ‘jogo duplo’ e tática de ‘morde e assopra’ adotada pelo governo

21/10/2025 12:00

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Lula e Boulos
Lula e Boulos

Escolha de Boulos como Ministro e Reações no Congresso

Líderes de partidos de centro no Congresso Nacional avaliaram a nomeação de Guilherme Boulos (PSOL) para um cargo no governo como uma estratégia que amplia o distanciamento entre o governo e o Centrão. Essa decisão é vista como uma tentativa de pressionar a sociedade para avançar com pautas na Câmara e no Senado. Membros da base governista também comentaram sobre a crescente diferença entre o governo e a centro-direita, o que pode fortalecer os aliados da esquerda, transferindo o debate para as ruas.

Boulos tem sido uma figura central nas mobilizações contra o Congresso, especialmente após a proposta de emenda constitucional que buscava blindar parlamentares e a tentativa de anistia a condenados por tentativas de golpe. Em resposta, o Palácio do Planalto solicitou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que identificasse parlamentares do centro que pudessem apoiar a base de Lula.

Estratégia do Governo e Reações das Lideranças

As lideranças de centro criticam o governo, alegando que ele está adotando uma abordagem de “jogo duplo”, caracterizada por uma estratégia de “morde e assopra”. Segundo essas lideranças, o governo provoca tensões para, em seguida, buscar negociações que possam resultar em vantagens para si.

Implicações para o Cenário Político

A escolha de Boulos e as reações no Congresso refletem um cenário político em transformação, onde as alianças e as estratégias de negociação estão em constante evolução. O governo parece estar apostando em uma mobilização popular para fortalecer sua posição, enquanto os partidos de centro buscam se reposicionar diante das novas dinâmicas políticas.

Conclusão

A nomeação de Guilherme Boulos como ministro representa uma mudança significativa na relação entre o governo e o Congresso, especialmente com os partidos de centro. As reações a essa escolha indicam um aprofundamento das divisões políticas e uma nova fase nas articulações governamentais.

Fonte por: Jovem Pan

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