Brasil ocupa a 8ª posição entre os países mais afetados pela fome na América do Sul
Brasil apresenta “fome baixa” com 6,4 pontos no Índice Global da Fome; Bolívia é a líder com 14,6 pontos. Confira no Poder360.
Brasil e a Fome na América do Sul
O Brasil ocupa a 8ª posição entre os países da América do Sul mais afetados pela fome, conforme o Índice Global da Fome (GHI) de 2025, divulgado pela Welthungerhilfe e pela Concern Worldwide. O relatório revela que o índice brasileiro aumentou de 5,4 para 6,4 pontos desde 2016, mantendo o país na categoria de “fome baixa”, mas evidenciando uma deterioração no cenário.
Ranking da Fome na Região
A Bolívia lidera o ranking regional com 14,6 pontos, classificada como “fome moderada”. Trindade e Tobago (11 pontos) e Equador (10,9 pontos) completam as três primeiras posições entre os países com os piores índices de fome na América do Sul.
Indicadores do GHI
O GHI avalia a fome com base em quatro indicadores: desnutrição calórica, atraso no crescimento infantil, baixo peso e mortalidade infantil. A pontuação resultante permite comparações sobre a gravidade da fome entre diferentes países e regiões.
Pontuação dos Países da América do Sul
A seguir, a pontuação dos países da América do Sul segundo o GHI:
- Bolívia – 14,6
- Trindade e Tobago – 11,0
- Equador – 10,9
- Suriname – 10,4
- Venezuela – 9,6
- Guiana – 8,3
- Peru – 7,2
- Brasil – 6,4
- Argentina – 6,4
- Colômbia – 6,1
- Paraguai – 5,2
- Chile – menor que 5
- Uruguai – menor que 5
Desafios e Perspectivas
O relatório indica que, apesar da média regional da América Latina e do Caribe ser considerada baixa (7,9 pontos), o progresso na redução da fome estagnou desde 2016. As desigualdades persistem, com uma em cada oito crianças na região apresentando atraso no crescimento, taxa que aumentou em um terço dos países latino-americanos desde 2016.
Além disso, o documento alerta que a meta de Fome Zero até 2030 está distante. Fatores como conflitos armados, crises econômicas e mudanças climáticas têm dificultado a redução da fome globalmente. Atualmente, a fome é considerada grave em 35 países e alarmante em outros 7, com mais de 670 milhões de pessoas subalimentadas em 2024, quase 100 milhões a mais do que em 2016.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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