Brasil pode exportar US$ 7,8 bilhões para os EUA se negociações progredirem, indica CNI

Análise aponta que 1.908 produtos brasileiros podem ser isentos do tarifaço dos EUA, que aumentou alíquotas para cerca de 50%.

07/10/2025 13:00

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Fabio Scremin/ APPA
Fabio Scremin/ APPA

Brasil pode obter isenção de tarifas em exportações para os EUA

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado na última segunda-feira (6), revela que o Brasil tem a possibilidade de conseguir isenção de tarifas para US$ 7,8 bilhões em exportações destinadas aos Estados Unidos. Essa expectativa surge após uma conversa de 30 minutos entre o presidente Lula e Donald Trump, que também mencionou a possibilidade de revisões nas redes sociais. A CNI identificou 1.908 produtos brasileiros que poderiam ser incluídos em uma lista de exceção, evitando assim tarifas que atualmente elevam as alíquotas para cerca de 50%. A previsão é que as taxas voltem a um patamar de 10% ou um pouco mais.

Impacto das tarifas nas exportações brasileiras

Ricardo Alban, presidente da CNI, destacou a pressão exercida por empresários de ambos os países para restabelecer as taxas anteriores. As exportações brasileiras para os EUA sofreram uma queda de 20% no último mês, evidenciando o impacto negativo da sobretaxa. A normalização das relações comerciais é considerada essencial, especialmente em um histórico de 200 anos de parceria entre Brasil e Estados Unidos.

Importância do diálogo nas relações comerciais

Alban enfatizou que o avanço nas negociações é muito relevante para a indústria. Desde o início, a CNI defende o diálogo pautado pelo respeito e pela importância dessa parceria bicentenária. A entidade se compromete a acompanhar e contribuir com o que for possível para o progresso das tratativas.

Conclusão sobre as perspectivas comerciais

A possibilidade de isenção de tarifas representa uma oportunidade significativa para o Brasil no mercado americano. A expectativa de retorno a taxas mais baixas pode impulsionar as exportações e fortalecer as relações comerciais entre os dois países, beneficiando a economia brasileira.

Fonte por: Jovem Pan

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