Brasil registra aumento histórico nas vendas de carne bovina no mês de julho

Apesar do elevado custo das tarifas americanas, os envios registraram um crescimento de 27,4% em relação ao ano anterior, atingindo 366.920 toneladas.

13/08/2025 14:47

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Brasil registra aumento histórico nas vendas de carne bovina no mês de julho
(Imagem de reprodução da internet).

As exportações totais de carne bovina do Brasil alcançaram um recorde de 366.920 toneladas em julho, representando um aumento de 27,4% em relação às 288.014 toneladas do mesmo mês de 2024 e um crescimento de 7,4% em comparação com o recorde anterior de 341.555 toneladas.

A receita atingiu US$ 1,726 bilhão, com um resultado 48,4% superior em relação ao ano anterior. Os dados são da Secex, do Mdic, e foram compilados pela Abrafrigo.

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A análise contempla diversos tipos de produtos de carne bovina destinados ao mercado exterior, incluindo carnes frescas, produtos processados e miúdos comestíveis.

Acumulado anualmente

Principais mercados

A China.

O principal consumidor de carne bovina no Brasil continua demonstrando um aumento notável nas suas aquisições. A China representa 44,5% da receita total do Brasil com carne bovina e 38,5% do volume exportado.

Estados Unidos

Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os maiores importadores, com vendas de US$ 1,468 bilhão e 844 mil toneladas movimentadas, representando 23,6% do volume e 16% das receitas no período de janeiro a julho de 2025.

Entretanto, as vendas têm demonstrado declínio após o mês de abril de 2025, quando alcançaram o pico de US$ 306 milhões. Em julho passado, foram registrados US$ 183 milhões.

A carne bovina não se encontra na lista de isenções e passa a incorrer em um imposto adicional de 40%, a partir de 1º de agosto de 2025, totalizando uma tarifa de 76,4% para vendas fora da zona de comércio livre.

Com o anúncio da nova tarifa, em 9 de julho, algumas indústrias suspenderam a produção destinada aos EUA devido ao impacto que a nova taxa teria sobre os negócios.

Chile

O país se consolidou como o 3º maior comprador, registrando um aumento nas compras de 57.241 toneladas em 2024 para 68.804 toneladas (+20,2%) no período acumulado até julho de 2025, acompanhado de um crescimento na receita, que subiu de US$ 271 milhões no ano anterior para US$ 372,9 milhões (+37,6%) neste ano.

México

O México alcançou a 4ª posição, elevando-se de 22.892 toneladas importadas em 2024 para 67.766 toneladas em 2025 (+196%), gerando uma entrada de divisas de US$ 364,79 milhões (+249,2%) em comparação com US$ 104,5 milhões até julho do ano anterior.

Cem e vinte e quatro nações registraram um aumento em suas importações, ao passo que 48 países diminuíram suas compras.

Fonte por: Poder 360

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