Banco Master: De instituição financeira a alvo da PF e do BC
O Banco Master, que se destacou no passado por oferecer CDBs com rendimento de até 140%, agora enfrenta sérias acusações e investigações por parte da Polícia Federal (PF) e do Banco Central (BC). A trajetória da instituição, que teve seu fundador, Vorcaro, preso ao tentar deixar o Brasil, levanta questões sobre sua operação e governança.
Reação do Banco de Brasília (BRB)
Após questionamentos da B3 sobre o envolvimento do Banco Master, o Banco de Brasília (BRB) afirmou que todas as suas decisões são baseadas em estudos técnicos e seguem as melhores práticas de governança corporativa. O BRB também destacou que as deliberações são submetidas a órgãos colegiados e comitês competentes.
Em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BRB informou que, ao identificar carteiras em desacordo com contratos, tomou medidas para substituir ativos, totalizando cerca de R$ 10 bilhões. O banco assegurou que o Banco Central foi informado sobre essas ações e que seus indicadores prudenciais são monitorados pela autoridade monetária.
Compromisso com a transparência
O BRB reafirmou seu compromisso com a transparência e a conformidade com normas contábeis. Em resposta a uma reportagem sobre a venda de parte de sua subsidiária, a Financeira BRB, o banco esclareceu que a parceria foi amplamente divulgada desde o início do processo competitivo, em fevereiro de 2024.
Conclusão sobre a situação do Banco Master
O BRB continua a dialogar com o Banco Central sobre a participação acionária e ajustou seus registros conforme as orientações do órgão regulador. O banco se compromete a manter a integridade e a observância rigorosa das normas aplicáveis, estando disponível para esclarecimentos adicionais conforme necessário.
Fonte por: Estadao