Buraco no espaço aéreo da Venezuela continua após declaração de Trump

Companhias aéreas evitam região devido a tensões entre EUA e Venezuela, alerta Poder360.

01/12/2025 3:40

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Buraco no espaço aéreo venezuelano persiste após fala de Trump

Aeronaves Evitam Espaço Aéreo da Venezuela Após Declarações de Trump

Imagens do site Flightradar24, que monitora voos em tempo real, revelam que, na segunda-feira (1º de dezembro de 2025), não havia aeronaves sobrevoando o espaço aéreo da Venezuela, criando um “buraco no mapa”. As companhias aéreas começaram a evitar a região após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que levantaram preocupações sobre uma possível escalada nas tensões entre os EUA e a Venezuela.

Trump afirmou no sábado (29 de novembro) que as companhias aéreas devem considerar o espaço aéreo venezuelano como “fechado”. Essa declaração gerou receios entre as empresas aéreas, levando-as a suspender seus voos para o país.

Reação da Venezuela às Declarações de Trump

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela classificou as declarações do presidente norte-americano como uma “ameaça colonialista” e um ato “hostil, ilegal e arbitrário”. Caracas argumenta que a mensagem de Trump representa uma tentativa de impor a jurisdição dos EUA de forma extraterritorial, violando o direito internacional.

Na quarta-feira (26 de novembro), a Venezuela anunciou a revogação das licenças de várias companhias aéreas, incluindo:

  • Gol (Brasil);
  • Latam (Chile);
  • Avianca (Colômbia);
  • Iberia (Espanha);
  • TAP (Portugal);
  • Turkish Airlines (Turquia).

Embora a Latam esteja na lista, o governo venezuelano especificou apenas a operação colombiana da companhia, já que a Latam Brasil não realiza voos diretos para a Venezuela.

Suspensão de Voos e Alerta de Segurança

No dia 23 de novembro, as companhias aéreas começaram a suspender seus voos para a Venezuela após a FAA (Agência Federal de Aviação dos EUA) emitir um alerta de segurança devido a uma “situação potencialmente perigosa” relacionada à “atividade militar intensificada” na região.

Essas ações refletem a crescente tensão entre os EUA e a Venezuela, com as companhias aéreas buscando garantir a segurança de seus passageiros e operações.

Fonte por: Poder 360

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