Aeronaves Evitam Espaço Aéreo da Venezuela Após Declarações de Trump
Imagens do site Flightradar24, que monitora voos em tempo real, revelam que, na segunda-feira (1º de dezembro de 2025), não havia aeronaves sobrevoando o espaço aéreo da Venezuela, criando um “buraco no mapa”. As companhias aéreas começaram a evitar a região após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que levantaram preocupações sobre uma possível escalada nas tensões entre os EUA e a Venezuela.
Trump afirmou no sábado (29 de novembro) que as companhias aéreas devem considerar o espaço aéreo venezuelano como “fechado”. Essa declaração gerou receios entre as empresas aéreas, levando-as a suspender seus voos para o país.
Reação da Venezuela às Declarações de Trump
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela classificou as declarações do presidente norte-americano como uma “ameaça colonialista” e um ato “hostil, ilegal e arbitrário”. Caracas argumenta que a mensagem de Trump representa uma tentativa de impor a jurisdição dos EUA de forma extraterritorial, violando o direito internacional.
Na quarta-feira (26 de novembro), a Venezuela anunciou a revogação das licenças de várias companhias aéreas, incluindo:
- Gol (Brasil);
- Latam (Chile);
- Avianca (Colômbia);
- Iberia (Espanha);
- TAP (Portugal);
- Turkish Airlines (Turquia).
Embora a Latam esteja na lista, o governo venezuelano especificou apenas a operação colombiana da companhia, já que a Latam Brasil não realiza voos diretos para a Venezuela.
Suspensão de Voos e Alerta de Segurança
No dia 23 de novembro, as companhias aéreas começaram a suspender seus voos para a Venezuela após a FAA (Agência Federal de Aviação dos EUA) emitir um alerta de segurança devido a uma “situação potencialmente perigosa” relacionada à “atividade militar intensificada” na região.
Essas ações refletem a crescente tensão entre os EUA e a Venezuela, com as companhias aéreas buscando garantir a segurança de seus passageiros e operações.
Fonte por: Poder 360
