Câmara votará ampliação da licença-paternidade na próxima semana

Benefício será expandido progressivamente até atingir 30 dias em 2031; texto também estabelece que despesas serão arcadas pela Previdência.

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Pedro Campos (PSB - PE)

Pedro Campos (PSB - PE)

Ampliação da Licença-Paternidade em Votação na Câmara

O deputado Pedro Campos (PSB-PE), relator do projeto que visa aumentar a licença-paternidade, anunciou que a proposta será votada no plenário da Câmara na próxima semana. A declaração foi feita após uma reunião com líderes partidários, destacando a urgência da tramitação.

Se aprovada, a nova legislação entrará em vigor em 1º de janeiro de 2027, com um aumento progressivo na duração da licença, conforme detalhado abaixo:

Detalhes do Projeto de Lei

O projeto original propunha uma licença-paternidade de 60 dias, enquanto a legislação atual concede apenas 5 dias. Além disso, a proposta introduz o “salário-paternidade”, que será financiado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

No caso de trabalhadores com carteira assinada, o pagamento será realizado pela empresa, que poderá compensar o valor nos tributos. Para autônomos e contribuintes individuais, o benefício será pago diretamente pela Previdência Social.

Impacto Fiscal e Urgência da Medida

O impacto fiscal do projeto é significativo, com estimativas de R$ 4,3 bilhões no primeiro ano de vigência (2027), R$ 6,18 bilhões em 2028 e um aumento para R$ 11,87 bilhões a partir de 2031, conforme as projeções do relatório. A medida está sendo tratada com urgência, especialmente após decisões recentes do Supremo Tribunal Federal que indicaram uma omissão do Congresso sobre a questão.

Fonte por: Poder 360

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