Declarações de Maurício Camisotti sobre acusações de corrupção
O empresário Maurício Camisotti negou, em entrevista, qualquer tentativa de corromper autoridades. Sua declaração foi uma resposta a um áudio onde o advogado Eli Cohen, envolvido na CPMI do INSS, menciona que o delegado Roberto Monteiro faria “acertos” para Camisotti.
Camisotti também afirmou que não possui vínculos com a SPS Manager Administradora e Corretora de Seguros Ltda, empresa pertencente à sua esposa, Giovanna Santos Monteiro de Andrade. Além disso, ele negou envolvimento em desvios ilegais de aposentadorias.
Nota oficial de Maurício Camisotti
Em nota, Camisotti esclareceu que nem ele nem suas empresas têm qualquer relação contratual com a SPS Manager. Ele reafirmou que nunca tentou corromper autoridades e que não participou de irregularidades ou fraudes relacionadas ao INSS.
Acusações de Eli Cohen e resposta das autoridades
As declarações de Camisotti surgem após Eli Cohen afirmar que poupou o delegado Roberto Monteiro em seu depoimento à CPMI do INSS. Cohen alegou que Monteiro “resolvia” problemas de Camisotti e intermediou pagamentos que totalizariam R$ 7 milhões, supostamente para garantir silêncio sobre o caso.
Até o momento, Eli Cohen não respondeu aos pedidos de entrevista, e Roberto Monteiro não retornou os contatos feitos por meio de números fornecidos por pessoas próximas. A Corregedoria-Geral da Polícia Civil informou que instaurou um procedimento disciplinar para investigar as denúncias.
Compromisso com a ética e transparência
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil reafirmou seu compromisso com a legalidade e a ética, destacando que todas as condutas incompatíveis com os princípios da atividade policial são rigorosamente investigadas e punidas conforme a legislação vigente. A instituição permanece à disposição para colaborar com os órgãos competentes.
Fonte por: Poder 360