Carol de Toni expressa apoio a Bolsonaro em meio a racha da direita em SC

Reação de Carol de Toni à Prisão de Jair Bolsonaro

A deputada federal Carol de Toni (PL-SC) manifestou-se contra a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Em uma publicação nas redes sociais, a parlamentar classificou a decisão como uma “perseguição política” e afirmou que uma vigília convocada por seus aliados foi mal interpretada como uma tentativa de fuga, sem evidências que sustentassem essa alegação.

Carol de Toni argumentou que a prisão de Bolsonaro representa uma ofensiva política contra o principal líder da direita brasileira. Ela sugeriu que o ministro poderia ter optado por aumentar a segurança ao redor da residência do ex-presidente, em vez de considerar a mobilização como um risco de fuga, enfatizando que a situação não se trata de justiça, mas sim de perseguição política.

Contexto Político no PL de Santa Catarina

A manifestação de Carol de Toni ocorre em um momento de turbulência interna no PL de Santa Catarina. Nos últimos meses, a deputada tem enfrentado pressão devido à disputa interna, especialmente após Carlos Bolsonaro anunciar sua intenção de concorrer ao Senado por Santa Catarina. Essa movimentação gerou tensões com o governador Jorginho Mello e levantou dúvidas sobre a posição de Carol na direita catarinense para as eleições de 2026.

Apesar das divergências, Carlos Bolsonaro declarou que continuará apoiando Carol, independentemente de sua permanência no PL. Nos bastidores, há rumores de um acordo entre Jorginho e Jair Bolsonaro, onde cada um escolheria um candidato para a disputa ao Senado, o que poderia afetar a posição de Carol na chapa majoritária.

Alinhamento Político e Desafios Futuros

Com os desafios políticos se intensificando, a postura de Carol de Toni neste sábado reforça seu esforço para manter sua identidade política ligada ao bolsonarismo e um possível alinhamento com Carlos Bolsonaro. Em meio a incertezas eleitorais em Santa Catarina, a deputada demonstra lealdade ao ex-presidente, reiterando críticas ao STF e adotando a narrativa de perseguição política que ressoa com a base bolsonarista.

Fonte por: Jovem Pan