Casa Branca defende ataque militar contra navio de narcotráfico no Caribe
A Casa Branca anunciou, nesta segunda-feira (1º), que o almirante Frank M. “Mitch” Bradley, comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA (USSOCOM), ordenou um segundo ataque contra um suposto navio de narcotráfico no Caribe, em 2 de setembro. O primeiro ataque não eliminou todos os ocupantes da embarcação.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, justificou a ação de Bradley, afirmando que ele atuou dentro de sua autoridade. Segundo informações, o segundo ataque resultou na morte dos remanescentes da tripulação.
Controvérsias sobre a legalidade do ataque
O ataque gerou debates acalorados entre diferentes setores políticos, com alguns democratas considerando a ação como um possível crime de guerra. A secretária Leavitt defendeu a operação, afirmando que foi realizada em legítima defesa para proteger os cidadãos americanos e que ocorreu em águas internacionais, respeitando as normas do direito internacional.
Ela destacou que o presidente Donald Trump e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, deixaram claro que grupos narcoterroristas designados estão sujeitos a ataques letais conforme as leis da guerra.
Reações de Trump e próximos passos
Em declarações feitas na noite de domingo (30), Trump expressou que, pessoalmente, não teria desejado um segundo ataque e questionou a ordem dada por Hegseth. Ele afirmou que não estava ciente do que estava acontecendo e que uma investigação seria realizada.
As Forças Armadas dos EUA já realizaram 20 ataques conhecidos contra embarcações suspeitas de narcotráfico na região caribenha, enquanto o presidente avalia as estratégias futuras em relação à Venezuela. Altos funcionários do governo, incluindo Hegseth e o secretário de Estado Marco Rubio, se reunirão com Trump para discutir a situação.
Conclusão sobre a operação militar
A situação envolvendo os ataques no Caribe levanta questões importantes sobre a legalidade e a ética das operações militares dos EUA em águas internacionais. A Casa Branca defende suas ações como necessárias para a segurança nacional, mas a controvérsia política em torno do assunto continua a crescer.
Fonte por: CNN Brasil
