CBF estabelece diretrizes para o fair play financeiro em 2026

Implementação gradual até 2029 estabelece limites para gastos com atletas e controle de dívidas.

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Fair Play Financeiro

Fair Play Financeiro

CBF Anuncia Cronograma de Fair Play Financeiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou o cronograma para a implementação do fair play financeiro nos clubes do Brasil, que começará a ser aplicado em janeiro de 2026. A apresentação ocorreu na terça-feira, 11 de novembro de 2025, e o modelo será implementado gradualmente até 2029.

O objetivo do projeto é criar mecanismos que promovam o equilíbrio financeiro das equipes e evitem o endividamento excessivo. A CBF estabeleceu limites para gastos com jogadores, controle de dívidas e parâmetros de equilíbrio operacional, inspirando-se no modelo da UEFA, mas adaptando-o à realidade do futebol brasileiro.

Início da Fiscalização e Regras Gerais

A fiscalização do fair play financeiro terá início em janeiro de 2026, com um monitoramento mais rigoroso a partir de abril do mesmo ano. A CBF acompanhará continuamente a folha de pagamento e o balanço de contratações dos clubes.

Essas regras afetarão todas as equipes que participam de competições organizadas pela CBF, independentemente da divisão em que jogam.

Principais Medidas do Fair Play Financeiro:

Clubes em recuperação judicial ou que firmarem acordos com credores terão regras específicas a partir de 30 de abril de 2026, limitando a folha salarial à média dos três meses anteriores ao início do processo de recuperação.

Punições e Condições para Inadimplência

A CBF implementou um sistema de punições progressivas para clubes que não cumprirem as normas. Na primeira violação, a equipe deverá apresentar um plano de ação e ficará sob monitoramento. A partir da segunda infração, as sanções se tornam mais severas.

As penalidades podem incluir advertência pública, multas, retenção de receitas, restrições na inscrição de atletas, dedução de pontos, rebaixamento e até a não concessão ou cassação da licença do clube.

Durante os períodos de registro de atletas, clubes em recuperação judicial só poderão contratar jogadores se o valor líquido gasto em aquisições for igual ou inferior ao valor arrecadado com vendas, evitando assim o aumento do endividamento.

A apresentação final do projeto de fair play financeiro está agendada para 26 de novembro, quando ajustes nas regras poderão ser realizados antes da implementação definitiva.

Fonte por: Poder 360

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