Chanceler chinês afirma que apoiar Taiwan infringe leis internacionais
Chinês apresenta tratados que afirmam soberania sobre a ilha em encontro com representante alemão. Confira no Poder360.
China Reafirma Soberania sobre Taiwan em Encontro com Alemanha
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, na segunda-feira (8 de dezembro de 2025). Durante o encontro, Wang destacou a soberania chinesa sobre Taiwan, enfatizando a importância de respeitar a integridade territorial da China.
Wang Yi afirmou que apoiar o separatismo em Taiwan não apenas contraria a constituição chinesa, mas também desrespeita uma série de tratados internacionais estabelecidos ao longo de mais de 80 anos.
Acordos que Sustentam a Soberania Chinesa
O chanceler chinês mencionou vários acordos que fundamentam a reivindicação da China sobre Taiwan. Entre eles estão:
- Declaração do Cairo (1943) – Estabelece que os territórios tomados pelo Japão da China devem ser devolvidos à administração chinesa, incluindo Taiwan;
- Proclamação de Potsdam (1945) – Define que a soberania japonesa se limita a algumas ilhas, excluindo Taiwan;
- Resolução 2758 da ONU (1971) – Reconhece a República Popular da China como a única representante da China na ONU, excluindo representantes de Taiwan;
- Declaração Conjunta Sino-Japonesa (1972) – Restabelece relações diplomáticas entre China e Japão, com reconhecimento da soberania chinesa sobre Taiwan;
- Tratado de Paz e Amizade entre China e Japão (1978) – Reforça a base para relações pacíficas entre os dois países.
A apresentação desses documentos por Wang Yi durante o encontro com Wadephul reflete o esforço da China em reafirmar sua posição sobre Taiwan, especialmente após recentes questionamentos por parte do Japão.
Reação do Japão e Resposta Alemã
Recentemente, a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, declarou que o Japão poderia considerar ações militares contra a China caso houvesse uma invasão a Taiwan, o que gerou tensões entre os dois países.
Em resposta, o ministro alemão Wadephul se posicionou contra a imposição de tarifas à China, sugerindo que tal medida deveria ser um “último recurso”. Ele também expressou preocupação com o desequilíbrio comercial, mas ressaltou que a Alemanha não adota uma política protecionista.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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