China Realiza Primeiro Voo com Novo Sistema de Segurança para Transporte de Baterias de Lítio
A China completou com êxito o primeiro voo utilizando um inovador sistema de segurança destinado ao transporte de baterias de lítio. Este tipo de carga é considerado um dos principais desafios do setor, devido ao seu alto potencial de inflamabilidade e riscos associados à segurança.
Detalhes do Voo e Tecnologia Empregada
A operação foi realizada por um avião cargueiro da SF Express, uma empresa chinesa. O sistema de segurança, que incorpora inteligência artificial, foi desenvolvido em colaboração entre a Universidade Jiaotong de Chongqing, a Academia Chinesa de Ciência e Tecnologia da Aviação Civil e a fabricante de baterias CATL.
Funcionamento do Sistema de Segurança
O novo sistema de proteção é capaz de monitorar 12 indicadores, incluindo temperatura e emissões de gases, em tempo real. Ele emite alertas de risco em milissegundos e ativa automaticamente medidas de contenção para evitar o superaquecimento das baterias.
Impacto e Futuro da Tecnologia
Essa inovação visa garantir um transporte mais seguro das baterias de lítio, um dos objetivos do Plano Quinquenal Nacional 2021-2025. A China, sendo a maior produtora e exportadora de baterias de lítio no mundo, busca aprimorar a segurança em suas operações.
Essas baterias são essenciais para indústrias valiosas e são utilizadas na fabricação de diversos produtos tecnológicos, como carros elétricos, computadores, celulares e drones. A partir deste primeiro voo, a tecnologia será expandida para todos os aviões cargueiros que transportam baterias de lítio, embora ainda não haja planos para sua implementação em voos comerciais.
Histórico de Incidentes com Baterias em Aeronaves
Incidentes envolvendo incêndios em aeronaves tripuladas devido a baterias já foram registrados, incluindo casos com carregadores portáteis e notebooks. Em outubro deste ano, um incêndio causado por uma bateria levou um avião da Air China, que se dirigia à Coreia do Sul, a realizar um pouso de emergência em Xangai.
Fonte por: Poder 360