China divulga documento que orienta relações com a América Latina

Governo chinês provoca EUA com parcerias em setores fiscal, infraestrutura e militar; entenda no Poder360.

2 min de leitura
Xi Jinping no 4º Fórum China-Celac, em Pequim

Xi Jinping no 4º Fórum China-Celac, em Pequim

China Anuncia Novo Documento de Política para América Latina e Caribe

No dia 10 de dezembro de 2025, o governo chinês divulgou o “3º Documento sobre a Política da China para com a América Latina e o Caribe”. Este documento estabelece uma série de parcerias entre a China e a região, visando fortalecer as relações diplomáticas e econômicas. A íntegra do documento está disponível em formato PDF.

O novo documento consolida os acordos firmados durante a 4ª Reunião Ministerial do Fórum China-Celac, que ocorreu em maio deste ano em Pequim. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do evento e teve uma reunião bilateral com o líder chinês, Xi Jinping, após o fórum.

Principais Destaques do Documento

Este é o terceiro documento desse tipo entre a China e os países da América Latina e Caribe, com edições anteriores publicadas em 2008 e 2016. Para este ciclo, a China destinará uma linha de crédito de US$ 9,3 bilhões para a região.

A seguir, estão alguns dos principais pontos abordados no documento:

Cooperação Financeira

Infraestrutura

Intercâmbios Culturais e Educacionais

Programa de Paz e Segurança

Posicionamento da China em Relação aos EUA

A divulgação do documento foi conduzida pelo ministro assistente dos Negócios Estrangeiros da China, Cai Wei, que afirmou que as intenções chinesas na região são de “benefício mútuo e ganhos compartilhados sem cálculos políticos”.

Wei ressaltou que a China não deseja que os países da região “escolham lados” ao negociar com Pequim, em contraposição à política dos Estados Unidos em relação à América Latina e Caribe.

Durante a disputa comercial entre China e EUA no primeiro semestre deste ano, o presidente norte-americano, Donald Trump, sugeriu que os países da América Latina poderiam precisar escolher entre os dois países ao firmar acordos. Wei, por sua vez, rejeitou essa ideia, afirmando que a China não impõe suas visões aos outros.

Fonte por: Poder 360

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