China emite alerta de viagens ao Japão devido a terremotos recentes

Ministério das Relações Exteriores menciona abalos sísmicos que resultaram em feridos e tsunamis. Confira no Poder360.

11/12/2025 14:30

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Após tensões diplomáticas, China alerta cidadãos contra viagens ...

China recomenda que cidadãos evitem viagens ao Japão devido a terremotos

O Ministério das Relações Exteriores da China emitiu um alerta para que cidadãos chineses evitem viajar ao Japão nos próximos dias, em decorrência de uma série de terremotos. O aviso foi divulgado na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, após um tremor de magnitude 7,5 na escala Richter ter atingido o país no dia 8 de dezembro, resultando em pelo menos 50 feridos.

Segundo o Departamento de Assuntos Consulares do ministério chinês, diversos terremotos afetaram o Japão, causando ferimentos, detecções de tsunamis e ordens de evacuação que impactaram mais de 100.000 pessoas. A informação foi compartilhada na plataforma de mensagens WeChat.

Orientações para cidadãos chineses no Japão

Pequim alertou que a região pode enfrentar novos terremotos de intensidade semelhante ou superior nos próximos dias. Para os cidadãos chineses que já se encontram no Japão, o ministério, em conjunto com a embaixada e consulados, recomenda que fiquem atentos a alertas de terremotos e desastres secundários. As autoridades também aconselham que sigam as ordens locais de evacuação e tomem precauções para garantir sua segurança, evitando áreas de risco, como praias.

Este é o segundo alerta de viagem emitido pela China em menos de um mês. Em 14 de novembro, Pequim já havia aconselhado seus cidadãos a evitarem o Japão, citando preocupações de segurança relacionadas às tensões entre os dois países sobre a região de Taiwan.

Tensões nas relações entre China e Japão

As relações entre Tóquio e Pequim se deterioraram nas últimas semanas. Em 7 de novembro, a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, afirmou que um possível ataque chinês a Taiwan poderia ser considerado uma “situação ameaçadora à sobrevivência”, o que permitiria ao Japão exercer o direito de autodefesa coletiva.

Em resposta às declarações da premiê japonesa, a China criticou severamente a posição do Japão, recomendou que seus cidadãos evitassem viagens ao país, suspendeu importações de frutos do mar e adiou uma reunião trilateral de ministros da cultura com o Japão e a Coreia do Sul.

Fonte por: Poder 360

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