Cidade Negra modifica letra “machista” da canção “Girassol”
Toni Garrido altera letra e transforma “grandeza de um menino, de um menino” em “a grandeza de uma menina, de uma mulher”.
Cidade Negra Apresenta Nova Versão de “Girassol” no Programa Altas Horas
No último sábado, 4 de outubro de 2025, o grupo Cidade Negra, com quase 40 anos de carreira, deu início ao programa “Altas Horas” da TV Globo, apresentando uma nova interpretação de um de seus maiores sucessos, a música “Girassol”.
O vocalista Toni Garrido explicou ao apresentador Serginho Groisman a razão pela qual decidiu modificar um trecho da letra da canção, lançada em 2002. Ele mencionou que, após anos cantando a música, percebeu que a letra continha elementos que não representavam mais sua visão. Garrido comentou: “Hétero machista top, horrível”, referindo-se à antiga letra.
Alterações na Letra de “Girassol”
A letra original de “Girassol” dizia: “Já que pra ser homem tem que ter / a grandeza de um menino”. Na nova versão, o trecho foi alterado para: “Já que pra ser homem tem que ter / a grandeza de uma menina, de uma mulher”.
Essa mudança gerou repercussão nas redes sociais, com muitos internautas comentando sobre a decisão de Garrido. Enquanto alguns criticaram a alteração, outros apoiaram a iniciativa, destacando a importância de adaptar as letras às novas perspectivas sociais.
Reações nas Redes Sociais
A explicação de Toni Garrido sobre a mudança na letra foi um dos tópicos mais discutidos no domingo, 5 de outubro. Muitos comentários abordaram a questão do identitarismo, com algumas pessoas questionando a necessidade da alteração, enquanto outras defenderam a nova abordagem.
Garrido, em seu perfil no Instagram, falou sobre a “polarização das palavras” e a importância de respeitar as diferentes interpretações que as pessoas podem ter sobre a música. Ele enfatizou que a alteração foi uma forma de homenagear as mulheres, ressaltando a importância delas na vida dos homens.
Conclusão
A nova versão de “Girassol” e a explicação de Toni Garrido geraram um debate significativo sobre a evolução das letras musicais e suas implicações sociais. A mudança reflete uma tentativa de tornar a música mais inclusiva e representativa, destacando a relevância das mulheres na sociedade.
Fonte por: Poder 360
