Coreia do Norte critica a aproximação entre a Coreia do Sul e os EUA
O presidente da Coreia do Sul se reunirá com Trump na próxima semana; ambos buscam envolver Pyongyang.
A Coreia do Norte intensificou suas críticas ao presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung (Partido Democrático da Coreia, centro), nas vésperas do encontro entre o sul-coreano e o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), que ocorrerá na próxima semana.
Kim Yo-Jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-Un (Partido dos Trabalhadores da Coreia, esquerda), considerou as tentativas de aproximação diplomática de Lee como um “sonho irreal”.
O presidente da Coreia do Sul tomou posse em uma eleição extraordinária em junho deste ano. Uma de suas prioridades de campanha é diminuir as tensões com a Coreia do Norte. Na sexta-feira (15.ago.2025), o presidente determinou um plano para restabelecer o acordo militar com o país vizinho.
Lee Jae-myung se prepara para sua primeira reunião com Trump. O republicano foi o primeiro presidente americano em exercício a visitar a Coreia do Norte, em 2019. Atualmente em seu segundo mandato, Trump sugeriu que deseje retomar o contato com Kim Jong-un.
Os representantes da Coreia do Norte ainda não aceitaram nenhuma das cartas de Trump. Na segunda-feira (18.ago), Kim Jong-un declarou que os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e Seul são “a manifestação mais óbvia de sua disposição para iniciar uma guerra”.
Yo-jong afirmou que “Lee Jae-myung não é o tipo de homem que mudará o curso da história”. Para a irmã do líder norte-coreano, a Coreia do Sul atua como o “cachorro fiel de Washington”, classificando o governo de Lee como de “natureza conflituosa e fedorenta, envolta em um manto de paz”.
Os Estados Unidos mantêm aproximadamente 28.500 soldados na Coreia do Sul, herança da Guerra da Coreia (1950-1953). A agência estatal norte-coreana KCNA (Korean Central News Agency) comunicou que Kim Jong-un instruiu seus diplomatas a adotarem “medidas preventivas” contra adversários, sem detalhes adicionais. Pyongyang tem intensificado seu relacionamento com a Rússia.
O governo sul-coreano declarou que o objetivo da declaração de Kim Jong-un era a estabilidade e prosperidade de ambas as Coreias. Nesta semana, Lee iniciou a remoção de transmissões anti-Coreia do Norte que ocorriam na fronteira.
Fonte por: Poder 360