Coreia do Norte dispara projéteis durante visita dos EUA à fronteira
Seul considera ato como provocação; secretário de Defesa dos EUA visitou fronteira entre as Coreias na segunda-feira (3.nov).
Coreia do Norte Dispara Foguetes Antes de Visita do Secretário de Defesa dos EUA
A Coreia do Norte lançou foguetes de artilharia uma hora antes da visita de Pete Hegseth, secretário de Defesa dos EUA, à fronteira da Coreia do Sul, na segunda-feira (3 de novembro). As informações foram confirmadas pelo Exército sul-coreano.
No sábado (1 de novembro), durante um encontro entre os presidentes da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, e da China, Xi Jinping, no contexto da reunião da ASEAN, a Coreia do Norte também disparou projéteis semelhantes, conforme relatado pelo Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.
Detalhes dos Disparos e Reação Sul-Coreana
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que foram detectados quase 10 foguetes de artilharia disparados em direção à parte norte do Mar Amarelo. Os disparos ocorreram às 3h de sábado e às 16h de segunda-feira, no horário de Brasília.
As autoridades sul-coreanas e americanas estão investigando os detalhes dos disparos. Hegseth se tornou o primeiro líder do Pentágono a visitar a fronteira entre as duas Coreias em oito anos.
Postura de Defesa Conjunta
Em um comunicado do Ministério da Defesa sul-coreano, o ministro Ahn Gyu-back reafirmou a forte postura de defesa conjunta entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Ele destacou a importância de reduzir as tensões militares e construir confiança nas relações com a Coreia do Norte.
Ambiente de Segurança Perigoso
Durante uma entrevista com o ministro da Defesa sul-coreano na terça-feira (4 de novembro), Hegseth mencionou que a Coreia do Sul enfrenta um ambiente de segurança perigoso. Ambos os representantes concordaram em manter uma visão realista das ameaças que enfrentam.
Conclusão
A situação na península coreana continua tensa, com os disparos da Coreia do Norte e a visita de autoridades dos EUA ressaltando a complexidade das relações entre os países. A defesa conjunta e a busca por diálogo são essenciais para a estabilidade na região.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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