CPI do crime organizado aprova convocação de ministros de Lula e 11 governadores

CPI do Crime Organizado Convoca Ministros e Governadores

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do crime organizado aprovou, nesta terça-feira (4 de novembro de 2025), requerimentos para convocar ministros do governo Lula e governadores de estados. O objetivo é investigar o crescimento de facções criminosas, a participação de agentes públicos e as falhas nas políticas de segurança pública.

A relevância do tema aumentou após uma megaoperação no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortes. As datas para o comparecimento dos convocados ainda não foram definidas.

Convidados para a CPI

Entre os convocados estão:

• Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça;
• José Mucio Monteiro, ministro da Defesa;
• Andrei Rodrigues, diretor da Polícia Federal;
• Luiz Fernando Corrêa, diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Além disso, 11 governadores de estados com altos índices de criminalidade ou que se destacam no combate ao crime também foram convidados. Os nomes incluem:

• Clécio Luís, governador do Amapá;
• Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia;
• Raquel Lyra, governadora de Pernambuco;
• Elmano de Freitas, governador do Ceará;
• Paulo Dantas, governador de Alagoas;
• Jorginho Mello, governador de Santa Catarina;
• Ratinho Júnior, governador do Paraná;
• Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul;
• Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal;
• Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro;
• Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.

Diretoria da CPI

O senador Fabiano Contarato (PT-SE) foi eleito presidente da CPI, recebendo 6 votos a favor e 5 contra. A relatoria ficará a cargo de Alessandro Vieira (MDB-SE).

A oposição tentou indicar o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) para a presidência, mas a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi retirada. Mourão assumirá a vice-presidência, conforme sugestão da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Essa configuração é considerada um alívio para o governo, evitando um desgaste em um ano pré-eleitoral.

Fonte por: Poder 360