Cláudio Castro será ouvido pela CPI do Crime Organizado
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), participará da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado do Senado na próxima quarta-feira, 3 de dezembro de 2025. Ele já confirmou sua presença e será o primeiro a depor entre as 22 autoridades convocadas, que incluem governadores e secretários de Segurança Pública de 10 estados e do Distrito Federal.
Objetivos da CPI e contexto atual
Instalada em 4 de novembro, a CPI tem como foco investigar o crescimento de facções criminosas, a participação de agentes públicos e as falhas nas políticas de segurança. A relevância do tema aumentou após uma megaoperação que resultou em 121 mortes no Rio de Janeiro.
O presidente da CPI, senador Fabiano Contarato (PT-ES), destacou que a oitiva dos gestores públicos marca uma nova fase nas investigações. Ele enfatizou a importância de entender as decisões e desafios enfrentados na gestão da segurança pública.
Convites a outros governadores
Além de Cláudio Castro, outros 10 governadores de estados com altos índices de criminalidade ou que são referências no combate ao crime também foram convidados para depor. Os governadores convocados são:
- Clécio Luís, governador do Estado do Amapá;
- Jerônimo Rodrigues, governador do Estado da Bahia;
- Raquel Lyra, governadora do Estado de Pernambuco;
- Elmano de Freitas, governador do Estado do Ceará;
- Paulo Dantas, governador do Estado de Alagoas;
- Jorginho Mello, governador do Estado de Santa Catarina;
- Ratinho Júnior, governador do Estado do Paraná;
- Eduardo Leite, governador do Estado do Rio Grande do Sul;
- Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal;
- Tarcísio de Freitas, governador do Estado de São Paulo.
Conclusão sobre a CPI
A CPI busca um diálogo técnico e responsável com os gestores de segurança pública, visando construir recomendações que possam efetivamente melhorar a situação da segurança no Brasil. A participação dos governadores é vista como essencial para entender as dinâmicas e desafios enfrentados nas políticas de segurança pública.
Fonte por: Poder 360