Defesa Civil de SP encerra gabinete de crise após passagem de ciclone

Defesa Civil de São Paulo Desmobiliza Gabinete de Crise Após Ciclone

A Defesa Civil de São Paulo desmobilizou, na madrugada deste domingo (9 de novembro de 2025), o gabinete de crise que foi ativado para monitorar os impactos do ciclone que afetou a região Sudeste na sexta-feira (7 de novembro) e no sábado (8 de novembro).

Embora o gabinete de crise tenha sido desmobilizado, ele não é encerrado completamente. Com a diminuição dos riscos e a estabilização das condições climáticas, a operação passa a ser realizada de forma remota.

Impactos do Ciclone e Situação Atual

A Defesa Civil informou que o ciclone já se afastou para alto-mar, eliminando o risco de temporais severos. Não foram registrados feridos graves, desaparecidos ou óbitos no estado.

Foram contabilizadas 15 ocorrências relacionadas aos ventos, resultando em 18 pessoas desalojadas, todas acolhidas por familiares. A previsão é de que o tempo se estabilize na maior parte do estado, exceto nas regiões que fazem divisa com Minas Gerais e na faixa leste, onde podem ocorrer chuvas isoladas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém até as 23h59 deste domingo (9 de novembro) um alerta laranja para diversas regiões do país, incluindo Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Tocantins.

O alerta indica a possibilidade de chuvas de 30 a 60 mm/h e ventos com intensidade de até 100 km/h, além de riscos de cortes de energia elétrica, quedas de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Destruição no Sul do País

A passagem do ciclone causou devastação no Sul do Brasil, especialmente no Paraná, onde seis pessoas perderam a vida – cinco em São Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava – e 750 ficaram feridas. Além disso, três tornados foram confirmados no oeste de Santa Catarina.

O governador do Paraná, Ratinho Junior, informou que 90% das casas e do comércio em São Bonito do Iguaçu foram danificados após a passagem do tornado na sexta-feira (7 de novembro). O prefeito da cidade, Sezar Augusto Bovino, declarou que o município precisará ser reconstruído, e o governador anunciou uma força-tarefa para auxiliar nesse processo.

Ratinho Junior também decretou estado de calamidade na cidade, e o governo federal reconheceu oficialmente essa medida. Tanto o governador quanto uma comitiva do governo federal visitaram a região afetada pelas tempestades.

A equipe do governo federal, que incluiu representantes de diversos ministérios, foi liderada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O presidente Lula permaneceu em Belém, no Pará, cumprindo agenda antes do início oficial da COP30.

Fonte por: Poder 360