Decisão da Defesa de Mauro Cid
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, informou que não irá recorrer da sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionada ao núcleo da trama golpista. A decisão foi tomada após a publicação do acórdão que formalizou a condenação.
Pena e Benefícios de Mauro Cid
Mauro Cid foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, o que significa que não ficará detido. Essa pena é a mais leve entre todos os réus do mesmo processo, resultado do acordo de delação premiada que ele firmou com a Justiça. Em contraste, Jair Bolsonaro recebeu uma pena de 27 anos e três meses, inicialmente em regime fechado.
De acordo com a defesa de Cid, o acordo de colaboração foi cumprido integralmente, o que levou os advogados a considerarem a pena “justa” e a optarem por não apresentar recurso. Além da pena reduzida, Cid teve a restituição de todos os bens e valores que estavam bloqueados durante a investigação, e ele e sua família continuarão a receber proteção de agentes da Polícia Federal.
Próximos Passos no Processo
Enquanto a situação de Cid se define, as defesas dos outros réus condenados no mesmo julgamento têm até a próxima semana para apresentar seus recursos. Os advogados estão analisando o acórdão, que possui mais de duas mil páginas, na tentativa de reverter as sentenças. A expectativa, no entanto, é que o STF mantenha as condenações já estabelecidas.
Conclusão
A decisão de não recorrer da sentença por parte de Mauro Cid marca um momento importante no desdobramento do caso. Com a pena reduzida e a restituição de bens, ele se posiciona de forma diferente em relação aos outros réus, enquanto o STF se prepara para avaliar os recursos apresentados pelos demais envolvidos.
Fonte por: Jovem Pan
