Deputados que se opuseram a projeto de punições mais severas para devedores contumazes

Deputados votam contra projeto de devedores contumazes

Os deputados federais Flávio Nogueira (PT-PI) e Marx Beltrão (PP-AL) foram os únicos a se opor ao projeto que estabelece regras para identificar e punir devedores contumazes, ou seja, aqueles que não pagam impostos de forma reiterada. O projeto, que também introduz novos mecanismos de controle no setor de combustíveis para combater a lavagem de dinheiro, foi aprovado na Câmara dos Deputados com um expressivo placar de 436 votos a 2.

Detalhes da votação e justificativas

O resultado da votação confirmou as expectativas de apoio ao projeto, conforme indicado pelo Placar do Devedor Contumaz. A bancada do PT já havia manifestado apoio à proposta. Flávio Nogueira, apesar de ter declarado apoio anteriormente, votou contra e não respondeu aos questionamentos sobre sua decisão. Por outro lado, Marx Beltrão alegou que seu voto contrário foi um erro, afirmando que apertou o botão errado no sistema de votação.

Apoio ao projeto entre os deputados

Durante a sessão, diversos deputados, incluindo membros da oposição, expressaram apoio ao projeto. A deputada Bia Kicis (PL-DF) destacou que a proposta não afeta pequenos empreendedores, mas visa organizações criminosas envolvidas em sonegação. Ela enfatizou que o projeto traz mecanismos de defesa para aqueles que enfrentam dificuldades financeiras.

Perfil dos deputados envolvidos

Flávio Nogueira, de 71 anos, é médico e professor, com uma longa trajetória na política do Piauí. Ele já foi deputado estadual por três mandatos e ocupou cargos no Executivo estadual. Atualmente, está em seu terceiro mandato como deputado federal, alternando entre os partidos PT e PDT.

Marx Beltrão, advogado de 45 anos, tem uma carreira política que começou em Coruripe, Alagoas, onde foi prefeito por dois mandatos. Ele foi eleito para a Câmara dos Deputados em 2014 e reeleito em 2018 e 2022, tendo se licenciado para assumir o Ministério do Turismo durante o governo de Michel Temer, o que ampliou sua influência política em Brasília.

Fonte por: Estadao