Desprender-se do apoio à esquerda radical é uma marca de distinção e honra, afirma líder do PL

Sóstenes Cavalcante declara que a ação contra 14 deputados por obstrução de trâmites na Câmara é “resultado comprovado” de êxito.

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(Imagem de reprodução da internet).

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, declarou, no sábado (9.ago.2025), que possuir uma representação aberta pela “suprema esquerda” no Conselho de Ética da Câmara é um indicativo de “honra” e demonstra que a atuação da oposição no Congresso tem gerado desconforto.

Ser citado pelo Conselho de Ética pela chamada SUPREMA ESQUERDA ‰, é, no mínimo, um reconhecimento de honra. É a prova irrefutável de que nossa atuação tem desagradado significativamente aqueles que, no passado, não relutaram em empregar as mesmas táticas contra nós.

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A publicação do deputado:

O líder solicita que o deputado Diego Coronel (PSD-BA), responsável pela Corregedoria Parlamentar, avalie o pedido com “equilíbrio, serenidade e justiça” e o rejeite.

Espero uma análise de equilíbrio, serenidade e justiça por parte do nosso Corregedor e apresentaremos nossa defesa com a firme convicção de que o arquivamento imediato é o único desfecho possível. Não há, no Regimento Interno desta Casa, qualquer dispositivo que impeça a ação legítima que realizamos nesta semana.

A Mesa Diretora da Câmara, sob a presidência de Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à Corregedoria Parlamentar, na sexta-feira (8.ago), representações disciplinares contra os deputados que interromperam os trabalhos em plenário por 30 horas, do terceiro dia (5.ago) até a noite de quarta-feira (6.ago).

A Corregedoria possui 48 horas para analisar os casos e emitir um parecer.

Os quatorze deputados são todos da oposição, ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles ocuparam a Mesa Diretora para pressionar Motta a colocar em votação o projeto que concede anistia aos envolvidos nas invasões dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A manifestação também protestava contra a prisão domiciliar do ex-presidente, acusado de tentativa de golpe de Estado.

A Corregedoria Parlamentar examina os procedimentos disciplinares instaurados a partir de requerimentos de representação contra deputados federais em razão da quebra de decoro parlamentar, bem como processos que envolvam a cassação do mandato por perda ou suspensão dos direitos políticos ou quando houver decreto da Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal.

A atuação da Corregedoria visa:

Caso existam evidências suficientes para prosseguir, a Corregedoria conduz a instrução do processo e pode obter documentos, realizar perícias e coletar outras provas pertinentes à análise. A partir desses elementos, é produzido um relatório.

Após isso, o relatório é direcionado ao Conselho de Ética, se a Corregedoria entender que há amparo para que o caso seja analisado. O Conselho é o órgão competente para o julgamento definitivo da representação.

A Comissão de Ética examina o caso, podendo optar pelo arquivamento ou pela imposição de penalidades aos participantes, conforme o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Fonte por: Poder 360

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