Dólar encerra dia a R$ 5,27, menor valor desde junho de 2024; bolsa registra 12º recorde consecutivo

Dólar atinge menor valor em mais de um ano

O dólar fechou a R$ 5,27, o menor valor desde 6 de junho de 2024, quando a moeda norte-americana estava cotada a R$ 5,2498. Essa queda de 0,64% ocorreu na terça-feira (11) e representa uma desvalorização acumulada de 2,5% desde a última quarta-feira, 6 de novembro. Em contrapartida, o Ibovespa alcançou 158.467 pontos, marcando seu 12º recorde, impulsionado por uma combinação de fatores internos e externos, como a entrada de investimentos dos Estados Unidos e uma inflação abaixo do esperado.

Fatores que sustentam o otimismo econômico

O otimismo em relação à economia brasileira é respaldado por dados econômicos positivos. A inflação oficial de outubro, medida pelo IPCA, teve uma leve alta de 0,09%, a menor para o mês desde 1998, e ficou abaixo da expectativa de 0,15%. Esse resultado reforça as expectativas de uma possível redução na taxa de juros no início de 2024.

Além disso, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central apresentou um tom mais suave, indicando que a taxa atual de 15% ao ano é suficiente para garantir a convergência da inflação para a meta de 3%. Esse cenário alimenta as apostas de que cortes nas taxas de juros podem ocorrer já no início do próximo ano.

Impacto do capital externo

A entrada de capital externo tem se mostrado um fator crucial. Investimentos dos Estados Unidos estão se direcionando para economias emergentes, como o Brasil, em busca de melhores retornos em um ambiente de juros mais baixos no mercado norte-americano. Esse movimento também beneficia outros países da América Latina, como Colômbia, Peru e Chile, que têm registrado altas significativas em suas bolsas.

Expectativas para o mercado financeiro

Apesar de uma leve queda nas ações da Vale, o mercado permanece otimista, com o Ibovespa operando com um ganho de 1,78% no momento da publicação, mantendo-se acima dos 158 mil pontos. Esse cenário positivo gera expectativas de continuidade na recuperação econômica do Brasil, com analistas acreditando que a estabilidade interna e o forte fluxo de investimentos internacionais podem garantir um bom desempenho para a bolsa nos próximos meses. A redução das taxas de juros e uma inflação controlada devem continuar a favorecer o mercado de ações.

Conclusão sobre o cenário econômico

Com o otimismo predominando, investidores estão atentos aos próximos passos do Banco Central e aos impactos de um possível corte de juros, que poderá influenciar diretamente as movimentações do mercado financeiro.

Fonte por: Jovem Pan