Eduardo conversa com secretário dos EUA que havia cancelado encontro com Haddad
Deputado teve encontro com Scott Bessent no mesmo dia em que o norte-americano se reuniria com o ministro da Fazenda.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário e jornalista Paulo Figueiredo se encontraram na quarta-feira (13.ago.2025) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, em Washington.
O encontro ocorreu no mesmo dia em que Bessent realizaria uma conversa virtual com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Entretanto, o norte-americano cancelou o encontro com o representante do governo brasileiro.
O encontro do filho de Jair Bolsonaro (PL), que se encontra nos EUA devido a sanções contra autoridades brasileiras desde fevereiro, e do neto de João Figueiredo — o último general a governar o Brasil durante a ditadura militar — foi divulgado pelo deputado somente nesta 6ª feira (15.ago).
Em publicação no X, Eduardo escreveu sobre a importância do diálogo com os EUA e agradeceu a receptividade do secretário do governo do presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano). “Que os laços de amizade entre Brasil e EUA se tornem ainda mais fortes”, escreveu o deputado.
Haddad comunicou na segunda-feira (11.ago) que o encontro com Bessent foi cancelado devido à atuação de agentes de extrema direita. A reunião serviria para que o ministro da Fazenda discutisse a taxa de 50% aplicada pelos EUA aos produtos brasileiros. Trump adotou a medida afirmando que o Brasil “persegue” Jair Bolsonaro, que está sendo julgado sob acusação de tentar dar um golpe de Estado após perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente Lula, em Brasília, apresentou o pacote econômico “Brasil Soberano” durante a reunião com Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, com a presença de Scott Bessent, visando combater o aumento tarifário e amenizar os efeitos das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos.
Eduardo e Figueiredo desempenharam papéis cruciais na promoção da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Os Estados Unidos também revogaram os vistos de ministros da Corte e de servidores do Ministério da Saúde brasileiro.
Eduardo define a tática tarifária contra o Brasil como um “remedo amargo” para combater o que ele considera uma agressão direcionada ao seu pai. O parlamentar afirma que buscará as “últimas consequências” para remover Moraes do STF e assegurar a liberdade de Bolsonaro, que se encontra em regime de prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Fonte por: Poder 360