Egito promove negociações de paz entre Israel, Hamas e EUA
Grupo palestino abre caminho para discutir proposta dos EUA e acelerar libertação de reféns israelenses. Confira no Poder360.

Negociações de Paz em Gaza Começam no Egito
A partir deste domingo (5 de outubro de 2025), o Egito inicia negociações de paz envolvendo representantes de Israel, Hamas e Estados Unidos. O foco principal das conversas é acelerar um acordo para a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.
Detalhes das Negociações
De acordo com fontes oficiais egípcias, as discussões entre israelenses e autoridades do Hamas ocorrerão de forma indireta até a segunda-feira (6 de outubro). A expectativa é que as negociações avancem em um clima de urgência.
Representantes dos EUA e do Hamas
Donald Trump, ex-presidente dos EUA e membro do Partido Republicano, enviou dois representantes ao Egito, incluindo seu genro, Jared Kushner, que desempenhou um papel significativo nas negociações entre Israel e países árabes durante seu mandato. O Hamas, por sua vez, concordou em discutir os termos propostos pelo governo Trump para encerrar o conflito na Faixa de Gaza.
Participação de Outros Países
Diplomatas de várias nações, incluindo Jordânia, Indonésia, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos, também estão presentes nas reuniões, buscando contribuir para a resolução do conflito.
Proposta de Cessar-Fogo e Governo de Transição
O acordo em discussão prevê um cessar-fogo de 72 horas para a soltura dos reféns e a devolução dos corpos. O Hamas aceitou a proposta da Casa Branca para a formação de um governo de transição, liderado por tecnocratas palestinos, que deverá contar com apoio árabe e islâmico.
A proposta de Trump sugere que essa administração temporária será supervisionada por um “comitê de paz”, que incluirá líderes globais, como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Desafios nas Negociações
Um ponto controverso nas negociações é a participação do Hamas no futuro da Faixa de Gaza. O plano dos EUA estipula que o grupo não poderá influenciar o processo político, oferecendo anistia aos combatentes que se renderem, mas excluindo-os do governo do futuro Estado palestino.
Trump também solicitou ao governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, que interrompesse os ataques à Faixa de Gaza. Contudo, novos bombardeios foram registrados no sábado (4 de outubro), resultando em pelo menos sete mortes, incluindo duas crianças, e mais 11 óbitos foram confirmados neste domingo (5 de outubro).
Fonte por: Poder 360