Eleições de 2026 servirão como plebiscito sobre ações do STF recentes

Críticas à Atuação do Supremo Tribunal Federal

A sociedade brasileira tem adotado uma postura mais crítica em relação às recentes ações do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, é considerado ilusório acreditar que os integrantes da Corte irão demonstrar algum tipo de autocontrole.

Decisão Controversial do Ministro Dias Toffoli

Um exemplo que ilustra a dificuldade de um movimento em direção ao autocontrole é a decisão do ministro Dias Toffoli, que promoveu uma acareação no dia 30 de dezembro. Essa acareação envolveu Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master; Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB; e Ailton de Aquino, diretor do Banco Central.

Apesar de um pedido de recuo da Procuradoria-Geral da República, Toffoli decidiu manter sua posição e prosseguir com a acareação, o que levanta questionamentos sobre a independência e a responsabilidade da Corte.

Desafios para o Controle Externo

O colunista Fernando Schüller argumenta que a possibilidade de um controle externo, especialmente considerando a atual composição do Senado Federal, é praticamente inviável. Ele questiona: “Se o Senado não exerceu seu poder de controle nos últimos anos, por que o faria agora?”

Perspectivas Futuras e Eleições de 2026

Schüller acredita que o fator central que pode influenciar a mudança no comportamento do STF são as eleições de 2026. Segundo ele, essas eleições poderão funcionar como um plebiscito sobre as ações do Supremo nos últimos anos.

Essa análise sugere que a opinião pública e o resultado eleitoral poderão ter um impacto significativo na atuação da Corte, refletindo a insatisfação da sociedade com suas decisões.

Fonte por: Estadao