Embaixada dos EUA afirma no X que Moraes é “tóxico”

Divulgação afirma que “quem fornecer apoio a autores de violações de direitos humanos pode ser sujeito a sanções”.

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Ministro Alexandre de Moraes - A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) no segundo dia dos depoimentos dos 8 réus do núcleo 1 da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. O 1º deles a ser ouvido é o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada com a PF (Polícia Federal), homologado pelo STF.  Ele é o 1º justamente por ser o réu delator. A ordem dos demais depoimentos respeitará a ordem alfabética. | Sérgio Lima/Poder360 - 10.jun.2025

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou no X, na segunda-feira (18.ago.2025), uma mensagem na qual afirma que o ministro Alexandre de Moraes é “tóxico” e que “nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA ou proteger alguém das severas consequências de descumprá-las”.

Os Estados Unidos divulgaram uma versão da mensagem originalmente publicada pelo Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental. A entidade vinculada ao Departamento de Estado dos EUA, liderada por Marco Rubio, declarou que “quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos também pode ser alvo de sanções”. Washington aplicou a lei Magnitsky para punir Moraes.

A mensagem foi divulgada após o ministro do Supremo Flávio Dino perceber, na segunda-feira (18.ago.), que decisões judiciais estrangeiras só podem ser aplicadas no Brasil “mediante a devida homologação”. Sem isso, não têm validade no país, a não ser que a Justiça brasileira as reconheça.

Dino não menciona explicitamente os Estados Unidos ou a Lei Magnitsky, mas sua decisão pode ser interpretada como uma mensagem ao governo dos Estados Unidos. Leia o documento completo (PDF – 247 kB).

Empresas e cidadãos norte-americanos estão proibidos de manter qualquer relação comercial com Moraes. O Departamento de Estado adverte que cidadãos de outros países também devem “agir com cautela”, correndo o risco de sanções secundárias.

Leia abaixo o tuíte da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil:

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Fonte por: Poder 360

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