Estabilidade das Barragens no Brasil em Setembro de 2025
A Agência Nacional de Mineração (ANM) divulgou que o número de barragens embargadas no Brasil permaneceu inalterado em setembro de 2025, em comparação com a verificação realizada em março do mesmo ano. A análise revelou que as barragens que não apresentaram estabilidade atestada diminuíram em 1%, passando de 40 (9%) para 36 (8%).
Exigências da ANM e Consequências dos Embargos
A ANM requer que as empresas responsáveis pelas barragens apresentem, semestralmente, a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), que deve ser assinada por um profissional qualificado. A falta desse documento ou a identificação de falhas estruturais pode resultar no embargo da barragem, visando proteger a segurança das comunidades vizinhas e do meio ambiente.
Quando uma barragem é embargada, suas atividades são suspensas devido ao risco que representa para a região. O embargo é uma medida preventiva para evitar danos e garantir a segurança da estrutura, das pessoas e do meio ambiente, sendo suspenso apenas após a regularização da situação.
Dados da Campanha de Verificação
Na última campanha, 457 barragens estavam obrigadas a enviar a DCE. Destas, 421 apresentaram estabilidade atestada, enquanto 14 não conseguiram comprovar a estabilidade e 22 não enviaram a documentação necessária.
Distribuição Geográfica das Barragens Sem Estabilidade Declarada
Entre as barragens de mineração que não apresentaram estabilidade, 44% (16) estão localizadas em Minas Gerais, seguidas por Mato Grosso (4), Pará (3), São Paulo (3), Bahia (2), Rio Grande do Sul (2), Amapá (1), Amazonas (1), Tocantins (1), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1) e Santa Catarina (1).
Níveis de Emergência das Barragens
Das 36 barragens que não tiveram a estabilidade atestada, 28 estão classificadas como Nível de Emergência 1, 7 como Nível de Emergência 2 e 1 como Nível de Emergência 3. Esses níveis indicam a gravidade da situação das estruturas, variando de anomalias detectadas até um colapso iminente.
- Nível 1: Anomalias que requerem medidas corretivas, mas a situação é controlável.
- Nível 2: Anomalias não controladas, necessitando evacuação preventiva da população nas áreas de risco.
- Nível 3: Emergência máxima, com risco iminente de ruptura da barragem, exigindo evacuação imediata.
Conclusão sobre a Segurança das Barragens
A manutenção da segurança das barragens é crucial para a proteção das comunidades e do meio ambiente. A ANM continua a monitorar a situação e a exigir que as empresas cumpram com as normas estabelecidas, visando evitar tragédias e garantir a integridade das estruturas.
Fonte por: Poder 360