Entenda como opera a nova lista dos criminosos mais procurados no Brasil
Ministério da Justiça lança programa que integra principais foragidos do País nesta segunda, 8.
Ministério da Justiça Lança Nova Lista de Criminosos Procurados
No dia 8 de outubro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentou uma nova lista com os criminosos mais procurados do Brasil. Essa iniciativa faz parte do Programa Captura, que visa identificar, localizar e prender os principais foragidos do país.
Segundo o Ministério da Justiça, cada estado teve a oportunidade de indicar oito alvos prioritários, levando em consideração critérios de risco específicos.
Critérios para Seleção dos Alvos Prioritários
A seleção dos criminosos procurados baseou-se em quatro critérios principais:
- Gravidade e natureza do crime cometido;
- Vinculação com organizações criminosas;
- Existência de múltiplos mandados de prisão;
- Atuação interestadual.
Além disso, a proposta incentiva o intercâmbio de informações entre os estados e a colaboração da população, permitindo denúncias anônimas pelos canais 190 e 197.
Facilitação de Operações de Segurança
O governo destaca que a lista dos procurados, disponível no portal institucional, facilita a identificação dos alvos prioritários pelos órgãos de segurança em todo o país. Isso potencializa operações conjuntas e acelera diligências para a captura de foragidos.
O cadastro dos procurados poderá ser atualizado semestralmente ou em casos excepcionais, conforme necessário.
Iniciativas Adicionais no Combate ao Crime Organizado
Entre as ações do programa, está prevista a instalação de uma célula operacional no Rio de Janeiro, onde criminosos de diversas regiões costumam se esconder. Além disso, foi instituído o Sistema Nacional de Inteligência para Enfrentamento ao Crime Organizado (Orcrim).
Esse sistema visa criar um repositório estratégico de informações para o combate às organizações criminosas, promovendo a integração entre os órgãos de segurança e unificando metodologias de identificação de indivíduos envolvidos em atividades criminosas.
O acesso ao sistema será restrito às agências de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Militares dos estados e do Distrito Federal, além das secretarias estaduais de segurança pública e sistemas penitenciários.
Fonte por: Estadao
Autor(a):
Redação
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