Estádios das Olimpíadas da LA terão nomes de empresas pela primeira vez
Com a decisão da Confederação Internacional de Desportos quebrando uma tradição secular, surge uma nova fonte de receita para o evento, que será financi…
O Comitê Olímpico Internacional autorizou, pela primeira vez, a venda de direitos de patrocínio para instalações olímpicas. A decisão foi anunciada pelo Comitê Organizador de Los Angeles 2028 na quinta-feira (14.ago.2025).
A iniciativa quebra com uma tradição secular e gera uma nova oportunidade de arrecadação financeira, considerando um orçamento de US$ 6,9 bilhões (aproximadamente R$ 37,2 bilhões).
A estratégia comercial possibilita que empresas obtenham o direito de denominar instalações durante os Jogos de Los Angeles. O evento será realizado integralmente com recursos privados, sem financiamento público, o que é característico das Olimpíadas sediadas nos Estados Unidos.
A alteração ocorreu após negociações entre o Comitê Organizador de LA e o COI, que concordou em flexibilizar suas regras tradicionais. Contudo, persiste a proibição de propagandas nas áreas de competição.
Casey Wasserman, presidente do Comitê Organizador de LA28, declarou que duas instalações já possuem contratos firmados. A Honda Arena, em Anaheim, manterá seu nome nas competições de vôlei. A Comcast nomeará a estrutura temporária que receberá o squash, modalidade esportiva inédita no programa olímpico em 2028.
Os acordos favorecem sobretudo o Comitê Organizador de Los Angeles 2028. Serão disponibilizados 19 equipamentos temporais para venda, com prioridade para os patrocinadores principais do COI.
Algumas instalações não farão parte da lista de arenas disponíveis. O Coliseu de Los Angeles, o Estádio Rose Bowl e o Estádio dos Dodgers, que integraram as Olimpíadas realizadas na cidade em 1932 e 1984, manterão seus nomes originais durante os Jogos de 2028.
As receitas potenciais provenientes da venda de direitos de patrocínio ainda não foram divulgadas. De acordo com Wasserman, essas receitas não estavam previstas no orçamento inicial e constituem um ganho suplementar para a organização.
Instalações que já possuem contratos de direitos de nomeamento não serão renomeadas se o Comitê Organizador não alcançar um acordo com o titular atual do nome da estrutura. Essa abordagem considera os contratos comerciais vigentes, visando otimizar as possibilidades de geração de receita.
O Comitê Organizador não informou quais empresas manifestaram interesse na aquisição dos direitos de patrocínio das demais instalações olímpicas.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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