Estelionato, peculato e corrupção: crimes que levaram à expulsão de militares

Lista abrange crime de estupro de vulnerável, conforme informações do Ministério Público Militar.

29/11/2025 8:10

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(Imagem de reprodução da internet).

Expulsões de Militares nas Forças Armadas Aumentam

Desde 2017, o Superior Tribunal Militar (STM) tem expulsado militares das Forças Armadas, com o estelionato sendo o crime mais comum entre os casos. Além do estelionato, os crimes de peculato e corrupção passiva também estão entre os principais motivos para as expulsões. Um levantamento revelou que o Ministério Público Militar (MP Militar) tem solicitado a perda de patente de militares condenados por diversos delitos.

Dados sobre Expulsões de Militares

Nos últimos oito anos, 58 militares foram expulsos das Forças Armadas devido a condenações por crimes variados. Os crimes mais frequentes entre esses casos incluem:

  • Estelionato – 18 casos
  • Peculato – 12 casos
  • Corrupção passiva – 7 casos
  • Estupro – 4 casos
  • Porte ilegal de arma – 3 casos

Definição de Estelionato

Estelionato é um crime que envolve enganar outra pessoa para obter vantagem ilícita, afetando o patrimônio público. A pena prevista para esse crime no Código Penal Militar varia de dois a sete anos de prisão.

Novos Processos de Expulsão em Andamento

Recentemente, o MP Militar recebeu processos do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados a condenações de figuras proeminentes, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e três generais. A Procuradoria está preparando as solicitações de expulsão desses militares ao STM.

Militares Condenados e Cumprindo Pena

Os seguintes militares da reserva começaram a cumprir pena em regime fechado:

  • Jair Bolsonaro, capitão reformado do Exército
  • Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
  • General Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
  • General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa

Próximos Passos do MP Militar

A Procuradoria planeja apresentar uma representação para cada condenado na ação da trama golpista, incluindo Bolsonaro. O STM avaliará se os militares têm “idoneidade e dignidade” para permanecer nas Forças Armadas, sem reavaliar o mérito das condenações já decididas pelo STF.

Fonte por: Estadao

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