Ex-diretor da OMC critica Rubio como interlocutor do tarifaço

Roberto Azevêdo analisa diálogo entre Lula e Donald Trump, ressaltando tom positivo, mas alerta sobre implicações políticas na escolha do interlocutor.

06/10/2025 23:45

1 min de leitura

Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio
Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio

Negociações Comerciais entre Brasil e EUA

A escolha de Marco Rubio, secretário de Estado, como responsável pelas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos é vista como um possível ponto negativo, apesar dos sinais de aproximação entre os dois países. Essa análise foi feita por Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC.

Durante uma visita anterior a Washington com a delegação da CNI, Azevêdo foi informado de que as tratativas com outros países eram geridas pelos Departamentos de Comércio e do Tesouro. A designação de Rubio para liderar as negociações levanta questionamentos sobre a abordagem adotada.

No contexto específico do Brasil, o Departamento de Estado assumia a liderança devido à relevância política das negociações. A nomeação de Rubio pode sugerir a continuidade de uma abordagem mais política, mas será necessário acompanhar o desenrolar das conversas para uma avaliação mais precisa.

Retomada do Diálogo Bilateral

A conversa entre o presidente Lula e Donald Trump, realizada na segunda-feira (6), resultou em um diálogo de 30 minutos, simbolizando uma importante retomada das relações bilaterais que estavam estagnadas. Azevêdo comentou que “30 minutos é melhor do que 30 segundos”.

O tom da conversa foi bastante positivo, com Trump se manifestando de maneira descontraída nas redes sociais e indicando a possibilidade de encontros futuros, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Conclusão sobre as Negociações

Embora a escolha de Marco Rubio como interlocutor nas negociações comerciais possa gerar incertezas, a retomada do diálogo entre Lula e Trump é um sinal encorajador. A evolução das conversas será crucial para determinar o futuro das relações comerciais entre os dois países.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):