Ex-presidente sul-coreano é acusado de acesso ilegal a pesquisas

Ex-presidente da Coreia do Sul é indiciado por irregularidades em arrecadação de fundos

A promotoria especial da Coreia do Sul indiciou o ex-presidente Yoon Suk-yeol por supostas violações na lei de arrecadação de fundos políticos. Ele é acusado de ter recebido ilegalmente pesquisas de opinião pública, conforme informações divulgadas pela agência Reuters.

Yoon Suk-yeol e sua esposa, a ex-primeira-dama Kim Keon Hee, teriam obtido acesso a pesquisas de opinião no valor total de US$ 185.623,14 entre 2021 e 2022, através de um influente articulador político, segundo a promotoria.

Outras acusações e investigações contra Yoon Suk-yeol

Além das recentes acusações, Yoon Suk-yeol foi indiciado em novembro por auxiliar um Estado inimigo e por abuso de poder. A investigação foi iniciada após sua destituição do cargo em abril de 2025 e analisa se ele teria ordenado voos de drones sobre o território norte-coreano em outubro de 2024, com o intuito de provocar Pyongyang e justificar a declaração de lei marcial.

Em sua defesa, Yoon alega que não tinha a intenção de instaurar um regime militar, afirmando que a declaração de lei marcial foi uma medida para alertar sobre irregularidades cometidas por partidos de oposição e proteger a democracia de elementos considerados “anti-Estado”.

Possíveis consequências e outros julgamentos

O ex-presidente também enfrenta outros julgamentos relacionados a insurreição. Se condenado, ele pode enfrentar uma pena severa, incluindo a possibilidade de pena de morte.

Leia mais sobre o caso

• Tribunal determina nova prisão de ex-presidente da Coreia do Sul
• Coreia do Sul elege novo presidente após lei marcial e impeachment
• Quem é Yoon Suk-yeol, o presidente deposto na Coreia do Sul
• O que acontece após o impeachment do presidente da Coreia do Sul
• Tribunal da Coreia do Sul mantém impeachment do presidente Yoon

Fonte por: Poder 360